INTRODUÇÃO: A Enfermagem é uma profissão de compromisso social e sensível aos problemas humanos, é uma ciência que busca novas metodologias para o alcance da melhoria da qualidade de vida e da assistência, mediante atividades educativas de saúde. Diante da relevância do papel educador do enfermeiro, se faz necessário que este profissional trabalhe a educação em saúde também no contexto hospitalar, pois sua assistência vai além de prescrições e intervenções. OBJETIVO: Objetivou-se com este estudo descrever práticas de educação em saúde desenvolvidas por acadêmicas de enfermagem com mães puerperais em um hospital materno infantil. METODOLOGIA: O referido estudo caracteriza-se como um relato de experiência vivenciado por acadêmicas do curso de Enfermagem, em estágio curricular da disciplina Enfermagem no Processo de Cuidar I do V semestre, da Universidade Regional do Cariri – URCA. Foi realizado no mês de dezembro de 2012 nos dias 12 a 15, em um Hospital e Maternidade, no município de Juazeiro do Norte – CE. DESENVOLVIMENTO: Através da Educação em Saúde, o que é de grande valor no papel de educador do enfermeiro, as mães foram orientadas quanto a importância do aleitamento materno exclusivo até os seis meses para o crescimento saudável do recém-nascido, bem como outras orientações, por exemplo: alimentação saudável da mesma no período de amamentação, técnicas de como segurar o RN corretamente, hidratação e massagem das mamas para evitar o ingurgitamento, quando e como realizar a técnica de ordenha, principalmente o benefício trazido à recuperação dessas mães através do simples gesto de amamentar, conhecendo os mitos e derrubando tabus sobre o mesmo. Valendo-se do momento de orientações às mães, enriquecemos o mesmo com a realização da ordenha em mamas ingurgitadas e através destas práticas pudemos, então, proporcionar um maior entendimento por parte das lactantes através da educação em saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir deste relato, foi possível compreender a importância da educação em saúde como metodologia chave para melhor assistência do binômio mãe-filho, por se tratar de uma tecnologia leve, é considerada ainda o meio mais barato e acessível a todos, não deixando a enfermagem de assumir a responsabilidade de refleti-la e emprega-la em suas práticas.