A Triagem Neonatal, mais conhecida como Teste do Pezinho, foi criado e implantado pela Portaria do Ministério da Saúde GM/MS nº. 822/01 (BRASIL, 2004), sendo definida como um conjunto de exames que tem por finalidade detectar patologias na população com idade de 0 a 30 dias de vida. Quase oito milhões de crianças em todo mundo nascem com alteração genética, por isso este teste é tão importante, pois diagnostica precocemente algumas doenças que não apresentam sintomas e, sem tratamento adequado podem causar sérios danos à saúde da criança, inclusive retardo mental grave e irreversível. São estabelecidas pelo SUS no teste de triagem neonatal as seguintes patologias: Hipertireoidismo congênito, Hemoglobinopatia, Fenilcetonúria e Fibrose cística sendo fornecidos demais alterações patológicas como a deficiência de G-6PD (Glicose-6-Fosfato Desidrogenase), Galactosemia, Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC), Leucinose, e dentre outras patologias em redes particulares. O presente artigo tem como objetivo abordar a relevância do teste de triagem neonatal, e os cuidados necessários na realização do mesmo, no contexto da enfermagem, sinalizando quais ações e intervenções podem ser realizadas pela equipe, a fim a organizar o sistema de coleta para o Programa Nacional de Triagem Neonatal(PNTN). A pesquisa teve como metodologia o estudo bibliográfico, exploratório, realizada no período de Abril a Maio de 2012, em livros e artigos a partir de informações oficiais disponíveis no site do Ministério da Saúde e bases eletrônicas de dados do SCIELO e LILACS. Apresenta como principais descritores: Benevides e colaboradores (2006); Brasil (2006); Brasil (2011) e Souza (2011), foi utilizado como referencial teórico sete artigos acadêmicos. Empregado como critério de inclusão dados recentes. O posto de coleta caracteriza-se como porta de entrada do programa, a coleta do material implica em cuidados especiais, todas as atividades envolvidas direta ou indiretamente são de suma importância, desde a escolha e treinamento do profissional que fará a coleta até o sistema de transporte das amostras ao laboratório que realizará as análises. Conclui-se que a organização da unidade é de suma importância nesse processo, e que a assistência deve ser de forma integral e o acompanhamento indispensável, pois os dados ali coletados são críticos e essenciais para a localização das crianças que necessitam de atenção especial, caso diagnóstico de alterações metabólicas ou genéticas forem sinalizadas.