Introdução:A violência contra a mulher é definida como qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em dano físico, sexual ou psicológico a mulher e segundo a Organização Mundial de Saúde, a violência contra mulher sofre influências de épocas, locais, circunstâncias e de realidades muito diferentes. Hoje, a violência contra a mulher é um problema universal e é considerado um grave problema da saúde publica, portanto diante dessa problemática faz-se necessário que estudos sejam realizados a cada ano para que se possa conhecer a realidade da violência contra mulher no nosso pais.Objetivos: Identificar o perfil sócio-econômico-cultural das mulheres que sofrem diversos tipo de violência, e identificar o tipo de violência mais frequente entre as mulheres.Métodos e Materiais: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, realizado através do banco de dados LILACS e BVS, no período de abril à junho de 2012.A amostra foi constituída de 10 artigos e dissertações que se encontravam nestes bancos de dados, datados de 2007 à 2010. Foram estudadas variáveis relacionados a faixa etária, escolaridade, trabalho, renda, agressor e tipos de violência.Resultados: Em se tratando de faixa etária observou-se nos artigos selecionados, que a mulher de 20-29 anos de idade é a mais acometida pela violência, seguindo-se da faixa etária de 30-39 anos. Quanto ao nível de escolaridade, as mulheres alfabetizadas e com ensino fundamental apresentaram o maior número de casos de violência. As mulheres que não trabalham fora do lar são as mais propensas aos tipos de violência, embora aquelas mulheres que possui um trabalho remunerado, as que tem renda de 1 a 3 salários mínimos são mais expostas aos casos de violência.Relacionando o parentesco do agressor à violência cometida percebe-se que os atuais companheiros como marido, namorado, parceiro e noivo são os que mais praticam os atos violentos. Conclusão: Através dos resultados encontrados no nosso estudo, percebe-se que a mulher adulto jovem é a mais acometida pela violência, e que os dados de violência contra a mulher precisa ser melhor trabalhado e informado, pois ainda existe muita subnotificação nos estados e municípios. Observa-se ainda nos resultados encontrados neste estudo que os gestores precisam investir melhor nas políticas públicas relacionadas a educação, pois quanto menor o nível de escolaridade de uma população mais vulnerável estará o ser humano aos problemas de ordem social e da saúde.