Introdução.O estresse é um dos fatores responsáveis por alterações do estado de saúde e de bem-estar do indivíduo que pode levar à doenças e consequentemente à morte. Para os trabalhadores que atuam em pronto socorro o estresse é uma constante em função dos fatores inerentes a unidade. Objetivo.Dessa forma, a pesquisa objetiva analisar o grau de estresse vivenciado por enfermeiros na unidade de Pronto Socorro de um hospital geral na cidade de Mossoró/RN. Método.Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória com abordagem qualitativa realizada Na unidade de Pronto Socorro (PS) do Hospital Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia (HRTVM), em Mossoró-RN. A coleta de dados ocorreu em abril/2011, após aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da FACENE/FAMENE de João Pessoa/PB, protocolo nº 48/2011 e CAEE 0039.0.351.000-11, com uma amostra composta por doze enfermeiros (as). Foi utilizado como instrumento de coleta de dados um questionário estruturado, uma versão adaptada e reduzida originalmente elaborado por Robert Karasek. Os dados foram analisados de acordo com a técnica de análise de conteúdo com elaboração de categorias proposto por Bardin (2009).Resultados.Constatou-se que o Pronto Socorro é uma unidade onde os fatores estressores influenciam diretamente na atuação dos enfermeiros e contribuem para o aparecimento de agravos a saúde. O contato constante com esses estressores contribui para o aparecimento do estresse que também se associam aos fatores de ordem pessoal e profissional. A responsabilidade pela condução da assistência e pelo funcionamento do setor o faz mais susceptível ao estresse em relação aos demais profissionais. Conclusão. Conclui-se que os enfermeiros encontram-se susceptíveis diariamente aos fatores causadores do estresse, pela própria dinâmica da unidade no atendimento aos usuários em situações de urgências/emergências. Ressalta-se que alterações que o estresse causa nos profissionais, tanto no físico como no psíquico, que se fazem necessárias medidas com o intuito de minimizar os efeitos deletérios do estresse no cotidiano destes profissionais. Por este motivo as instituições de saúde devem procurar minimizar a presença dos agentes estressores para que os profissionais possam desenvolver suas atividades em prol de uma assistência de qualidade aos usuários que procuram a unidade.