Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
AMAMENTAÇÃO COMO FATOR DE PROTEÇÃO PARA CÂNCER DE MAMA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
EDIANNE SILVIA LUSTOSA CESAR
Autores:
- ÁGATHA AILA AMABILI DE MENESES GOMES
- ANA CAROLINA COIMBRA DE CASTRO
- MORGANA MARIA DA SILVA LIMA
- INEZ SAMPAIO NERY
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O câncer de mama configura-se como grande problema de saúde pública, sendo a segunda causa de morte entre as mulheres. Há evidências de que esse câncer pode ser prevenido por meio da atuação sobre os fatores de risco para a neoplasia. Dentre esses fatores de risco está a não-amamentação. A amamentação é, portanto, um fator de proteção da carcinogênese mamária. OBJETIVO: Investigar a amamentação como fator de proteção para câncer de mama. METODOLOGIA: Foram selecionados 7 artigos nacionais, publicados entre 2005 e 2011, com a expressão Fatores de risco ou similar no título encontrados no SciELO usando os descritores Fatores de risco; Câncer de Mama numa pesquisa integrada. Nessa seleção, observou-se a importância dada ao aleitamento materno como fator protetor para a carcinogênese mamária. RESULTADOS: Dos artigos pesquisados, dois (29%) citam amamentação como fator protetor da neoplasia maligna mamária, atribuindo esse efeito protetor à maturação das células mamárias causada pelo desenvolvimento da mama ocasionada durante a gestação e aleitamento. Três (43%) deles citam a não-amamentação como fator de risco para câncer de mama e um destes inclui como fator de risco curtos períodos de aleitamento. Porém, um desses cita como não-conclusivos os estudos que incluem a não-amamentação como fator de risco. Dois (29%) artigos referem a redução no risco para câncer de mama com o aumento da duração da amamentação. Um (14%) deles não cita amamentação entre os fatores protetores, no entanto, inclui a nuliparidade, que implica na não-amamentação, como fator de risco. Nesse mesmo artigo, há relatos de estudos que não reconhecem o efeito protetor do aleitamento, apesar deste, segundo a literatura, contribuir na diminuição da incidência da carcinogênese mamária. CONCLUSÃO: Percebe-se que há estudos convincentes para incentivar o enfermeiro a incluir na sua prática profissional o encorajamento ao aleitamento materno, já que este atua como fator preventivo do câncer de mama.