INTRODUÇÃO: A incontinência urinária (IU) é uma condição clínica definida como qualquer perda involuntária de urina que afeta sobretudo as mulheres, idosos e pacientes com lesão medular. Diversos fatores de risco estão associados a IU, entre eles, diabetes mellitus, acidente vascular encefálico e cistocele. O tratamento desta condição pode incluir desde a realização de terapia comportamental até o cateterismo. OBJETIVO: Analisar a produção científica nacional de enfermagem no campo da IU. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório de revisão sistemática de literatura. Foram pesquisados artigos nacionais completos publicados na base de dados da Scielo e BVS publicados entre os anos de 2004 a 2011 com os descritores-chave: Incontinência e enfermagem. Foram encontrados 30 resultados na Scielo e 49 na BVS dos quais elegemos 12 por serem mais específicos ao objetivo principal. RESULTADOS: A literatura pesquisada aborda predominantemente estudos envolvendo fatores de risco para desenvolvimento de IU com populações de mulheres e idosos. Foram encontrados fatores como multiparidade em mulheres e doenças cardiovasculares todos os grupos de risco como importantes fatores para desenvolvimento de IU. A terapia comportamental com exercícios de fortalecimento da musculatura pélvica mostrou impacto positivo na qualidade de vida de mulheres com incontinência de esforço e de urgência. Os estudos qualitativos apontam para vergonha e medo na população idosa em falar sobre o assunto. CONCLUSÃO: Com a atuação do enfermeiro cada vez mais presente na assistência ao paciente com IU torna-se necessário maior aprimoramento profissional ao trabalhar diretamente com estes pacientes, no intuito de melhorar sua qualidade de vida.