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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UM PACIENTE ACOMETIDO POR HIDROCEFALIA E PÉ-TORTO CONGÊNITO
Relatoria:
BÁRBARA ALVES RUELA DE AZEVEDO
Autores:
  • Patrícia Danielle Feitosa Lopes Soares
  • Eulália Gonçalves Costa
  • Karina Faine da Silva Freitas
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A hidrocefalia é um estado que acarreta uma série de danos à criança e sua família, e quando esta se encontra associada à outra patologia, como é o caso do pé torto congênito, é de se esperar que a situação do paciente se complique ainda mais, pois são duas patologias que exigem cuidados particulares e tratamentos distintos, sendo assim fundamental que a equipe multiprofissional de saúde seja conhecedora das particularidades de cada uma dessas doenças, a fim de tomar medidas que possam promover um melhor tratamento, e consequente melhora do quadro do paciente. OBJETIVO: Relatar a experiência de um grupo de alunas de enfermagem no hospital referência no tratamento dessas patologias; realizar levantamento bibliográfico a respeito das patologias e apontar os principais diagnósticos de enfermagem para o paciente com hidrocefalia e pé torto congênito. METODOLÓGIA: Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizado por alunas do curso de graduação em enfermagem durante a prática hospitalar da disciplina Enfermagem Pediátrica em uma instituição de referência em pediatria. RESULTADOS: A hidrocefalia é o acúmulo excessivo de fluido dentro dos ventrículos ou do espaço subaracnóidea. Este fluido é formado nos ventrículos, circula através do sistema ventricular e é absorvido pela corrente sanguínea. O pé torto congênito é uma deformidade complexa que envolve ossos, músculos, tendões e vasos sangüíneos. O pé é geralmente pequeno e assume a posição em eqüino-varo-supinado (calcanhar elevado, pé voltado para dentro e rodado para cima). A partir dos dados coletados foram traçados os seguintes diagnósticos de enfermagem que foram: risco de perfusão tissular prejudicada, relacionada à redução do fluxo sanguíneo; percepção sensorial (visual) perturbada, relacionada à compressão dos nervos sensoriais; mobilidade no leito prejudicada relacionada à disfunção neuromuscular e deambulação prejudicada relacionada à patologia pé-torto congênita. CONCLUSÃO: A assistência de enfermagem ao cliente paciente acometido por hidrocefalia e pé torto congênito demanda do enfermeiro uma elaboração da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) que tente minimizar os sintomas da infecção, desconforto e dor. Sendo um processo terapêutico longo, o plano assistencial deve priorizar formas de proporcionar ao cliente conforto e dessa forma contribuir para uma boa evolução do tratamento e aumento da sobrevida do cliente.