Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
LOXOSCELES UMA PRAGA URBANA, E UM CRESCENTE PROBLEMA DE SAÚDE PUBLICA NO PARANÁ
Relatoria:
PRISCILA LEITE SILVA
Autores:
- ANA CAROLINA CERUTTI BONATTO
- ANA PAULA KOSSMANN
- NÁDIA APARECIDA ZANELLA VISSOTO
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
As loxosceles são aranhas pequenas e pouco agressivas, que muitas vezes passam despercebidas pelas pessoas. Devido a degradação do seu habitat, vem sendo encontrada em grande escala no meio domiciliar. Estima-se que 80% dos ataques ocorrem em casa, muitas vezes quando são pressionadas sobre o corpo da vítima, podendo causar sérios danos e riscos ao indivíduo. Este trabalho teve como objetivo avaliar dados epidemiológicos referentes aos ataques de tais aranhas, analisar as atividades fisiopatológicas, os efeitos do veneno tanto em nível local, como sistêmico, que além de ação tóxica, pode apresentar ação proteolítica, coagulante e hemolítica no paciente. Para obtenção de dados foi utilizada pesquisa bibliográfica, baseada em livros, revistas, e artigos, possibilitando novas abordagens ao tema. Registros mostram que o Paraná é o estado que soma o maior número de notificações por acidentes com aranhas, em 2009 foram 7.703 casos, onde14 foram graves e o último óbito foi registrado em Curitiba no ano de 1995. O fato de o Paraná registrar um grande número de acidentes com aranha, deve-se pela melhora na estrutura em relação á vigilância sanitária e a notificação obrigatória. Devido a importância do loxoscelismo no Paraná, através do CPPI juntamente com o Instituto Butantan levou-se a produção do soro antiloxoscelico, que além de sarcir as necessidades do Estado, poderá ser distribuído para todo o país. Os soros antiloxoscelico ou antiaracnídico são utilizados para o tratamento e que deve ser empregado até 36 horas após o acidente com a aranha. Diante dos resultados da pesquisa, podemos concluir que uma simples picada de aranha pode desenvolver uma cascata de reações químicas, desenvolvendo uma leve lesão tecidual podendo evoluir para uma necrose tecidual e insuficiência renal. Portanto ressaltamos a importância do enfermeiro, não apenas no desenvolvimento de técnicas curativas, mas também na conscientização e educação do paciente, no intuito de prevenir tais ataques.