Introdução: A designação profissional do sexo surgiu a partir dos Encontros Nacionais das Prostitutas, sendo o primeiro realizado em 1987. A análise do universo da prostituição constata de dois fatos: se baseiam na desigualdade de gênero e desigualdade socioeconômicas, étnico-raciais e geracionais. Mais de 40 milhões de pessoas no mundo se prostituem atualmente, segundo um estudo da fundação francesa Scelles. A grande maioria (75%) são mulheres com idades entre 13 e 25 anos. Sendo que o maior número de vítima está concentrado na Ásia, que representa 56% dos casos.. Nicolau (2005) afirma que esse grupo demonstra ser psicologicamente estáveis, ou aceitam o contexto a qual estão inseridas; detêm de um bom grau de conformação quanto a sua imagem corporal; são ansiosos; a maioria tem baixo nível de escolaridade; convivem com a discriminação; a insegurança está presente em seu cotidiano tanto pelo medo de ser agredida pelo cliente, como pela própria violência que estão submetidas nas ruas; a vida sexual começa precocemente gerando gestações indesejadas, ocasionando abortos. As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) são bem comuns, principalmente a AIDS vem crescendo atualmente na proporção de ½, como também a hepatite e sífilis. A este fator soma-se muitas vezes o uso de drogas lícitas e ilícitas, a falta de assistência ginecológica adequada e o pouco uso de preservativo, que varia conforme o preço pago. Objetivo: Analisar a qualidade de vida dos profissionais do sexo, visando suas vulnerabilidades para que sejam promovidas ações de saúde voltadas para suas necessidades. Metodologia: Pesquisa bibliográfica onde foram utilizados artigos publicados entre 2005 e 2012, onde foram abordados como eixo temático a qualidade de vida dos profissionais do sexo. Resultado: Os dados analisados demonstram que esse grupo é bastante vulnerável ao preconceito, a violência, drogas, condições inadequadas de assistência ginecológica que pode levar não só as DSTs, mas também a gravidez indesejada e aborto. Sendo assim a sua qualidade de vida não é satisfatória, o que causa mereceria destaque para as melhorias das políticas públicas de saúde. Conclusão: Diante dessas vulnerabilidades, esse grupo ainda sofre discriminação e tem dificuldades de acesso aos sistemas de saúde e educação.