O acidente vascular encefálico (AVE) configura-se na população mundial como um grave problema de saúde publica, em virtude de sua grande incidência,l, que pode levar a incapacitação ou óbito dos indivíduos acometidos. Objetivou-se nesta pesquisa Identificar os indicadores de risco para a recorrência de um acidente vascular encefálico, tais como obesidade, sedentarismo, etilismo, tabagismo, hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia, alterações cardiovasculares e uso de anticoncepcionais orais e de drogas ilícitas, bem como detectar o perfil sociodemográfico dos pacientes entrevistados. Estudo descritivo-exploratório desenvolvido em uma instituição filantrópica da cidade de Quixadá-CE, no período de março a novembro de 2010, com 15 indivíduos de 33 a 75 anos. Os dados foram coletados em formulário específico. Os indivíduos do sexo masculino estiveram mais presentes no estudo (53,3%). A média de idade foi de 51,86 anos. Quanto à identificação dos fatores de risco mais predominante na população estudada, obtivemos como principal indicador de risco para a recidiva do AVE a hipertensão arterial (86,7%) seguido do sedentarismo (73,3%), hereditariedade (60%), a dislipidemia e o sobrepeso/obesidade (40%, cada). As cardiopatias em geral apresentaram um percentual de 26,7%, o diabetes mellitus, apesar de muito incidente na população brasileira, esteve presente em apenas 20% dos pacientes e o etilismo foi constado em apenas 6,7% dos entrevistados. Quanto às características clinicas do AVE encontramos que 73,3% dos entrevistados apresentaram apenas um episódio de AVE, enquanto 26,7% já tiveram dois eventos de AVE. Já quanto ao tempo do desenvolvimento do último AVE encontramos uma média de 47,73 meses. O estudo mostrou que os pacientes pós-AVE continua apresentando fatores de risco modificáveis, importantes, que potencializam a recidiva do mesmo e que o atendimento prestados a estes paciente ainda tem como foco principal a reabilitação das sequelas decorrentes do AVE, dessa forma este estudo contribui mostrando os principais fatores de risco presente nessa clientela para que assim possam ser implementadas ações efetivas pelas equipes de saúde, que sejam capazes de intervir nesta perspectiva e consequentemente prevenir a recorrência do AVE.