Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
SIMULANDO TAMBÉM SE APRENDE: CONSIDERAÇÕES SOBRE ÉTICA E AUTONOMIA NA FORMAÇÃO EM ENFERMAGEM
Relatoria:
ARTUR CABOCLO ALVES DA SILVA
Autores:
- RAPHAEL RANIERE DE OLIVEIRA COSTA
- MARIA BETÂNIA MACIEL DA SILVA
- JOÃO BOSCO FILHO
- THIAGO PINTO DE OLIVEIRA
Modalidade:
Pôster
Área:
Ética e legislação em enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A simulação como metodologia de ensino em saúde contribui de forma significativa para a formação de profissionais mais qualificados. Ao permitir ao discente a possibilidade de repetição exaustiva de procedimentos técnicos, além de promover a criação e ou reprodução de cenários os quais poderão se deparar na prática clínica, além de permitir reflexões sobre os aspectos éticos envolvidos nas intervenções em saúde realizadas, esta estratégia pedagógica apresenta-se como uma ferramenta voltada para a formação integral do sujeito no contexto da saúde Neste sentido, o trabalho tem por objetivo refletir sobre os aspectos éticos presentes no universo da simulação realística no contexto da formação do enfermeiro, destacando o princípio da autonomia. Trata-se de um relato de experiência acerca da vivência, enquanto discente, em simulações da Disciplina de Ciclo Vital I do Curso de Enfermagem da Universidade Potiguar – UnP. A disciplina, além das discussões de cunho teórico e prático de habilidades ligadas os diferentes ciclos de vida,com ênfase para as intervenções no campo da Atenção Básica, dispõe de carga horária para simulações, as quais objetivam inserir e avaliar o acadêmico sob o ponto de vista técnico e ético nas diversas situações que contemplam os ciclos de vida humana. Neste contexto, a reprodução de cenários clínicos em ambientes controlados e a possibilidade de simular diversos cenários os quais envolvam diversidade de condutas, como a habilidade de comunicação, por exemplo, permite o ensaio de condutas éticas e prepara o acadêmico para o enfrentamento de situações as quais requerem aliança terapêutica entre o profissional de saúde e o sujeito que busca o serviço de saúde. Levando em consideração a proposta do conceito de autonomia, e o uso da simulação no contexto do ensino-aprendizagem em enfermagem considera-se que existe uma profícua relação entre as mesmas, uma vez que estão diretamente relacionados quando se considera o uso desta como um aprendizado e um processo de ensino, além de que quando a autonomia é aguçada, o estudante tende a desenvolver uma visão mais humanista em relação aos usuários, sendo então uma oportunidade de trabalhar a subjetividade dos sujeitos, tanto na perspectiva da formação do profissional da saúde quanto nas relações destes com aqueles que requerem maior atenção nos diversos cenários de cuidados em saúde.