A hipertensão arterial é uma doença crônica de origem multifatorial que apresenta elevada prevalência na população brasileira, constituindo-se como um sério fator de risco para o surgimento de doenças cerebrovasculares e cardíacas. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2010), a HAS tem alta prevalência e baixas taxas de controle, é considerada um dos principais fatores de risco (FR) modificáveis e um dos mais importantes problemas de saúde pública. A mortalidade por doença cardiovascular aumenta progressivamente com a elevação da PA a partir de 115/75 mmHg de forma linear, contínua e independente. O estudo em questão é de caráter descritivo e foi desenvolvido em uma Unidade Básica de Saúde no município de Fortaleza, Ceará, com o objetivo de identificar os fatores que dificultam o comparecimento do idoso hipertenso as consultas e verificar os recursos que possam favorecer o comparecimento do idoso hipertenso às consultas. Os dados foram coletados entre os meses de abril e maio de 2011, junto a 30 idosos por meio de uma entrevista semi-estruturada. Para a realização da interpretação dos dados foi utilizado à análise de conteúdo, juntamente a algumas referências. Observou-se que as principais dificuldades dos idosos comparecem as consultas são a avaliação negativa do serviço, representada pela demora no atendimento, falta de medicação no posto e a forma como são atendidos no serviço. Conclui-se que é necessário desenvolver estratégias na assistência ao idoso para que ocorra uma comunicação efetiva entre equipe, idoso e família, além de proporcionar a capacitação da equipe para a realização de uma consulta de qualidade e que venha satisfazer o usuário.