Introdução: vislumbrando o cuidado de enfermagem como prática social, determinada por um contexto que evidência espaços múltiplos da organização social do cuidado de enfermagem, bem como potencialidades e competências específicas do enfermeiro, capazes de fortalecer as ações pró-ativas e os processos interativos no campo social. Objetivos: mostrar que o enfermeiro possui um leque de possibilidades amplo para exercer a sua prática, de valor social, onde possuímos um campo aberto nos diferentes espaços e contextos, contudo, tais áreas necessitam gradativamente serem explorados. Metodologia: um grupo de alunos juntamente com um grupo de professores fazendo o desenvolvimento de ações com ênfase na educação e promoção da saúde, onde, mostramos a enfermagem com seu valor social e agregamos conhecimentos ao alcance do povo, para captar amplamente a complexidade do processo saúde-doença, e através do conhecimento colhido tentamos mudar esse foco assistencialista para o foco da prevenção através de ações diretas na população ao monitorarmos alguns indicadores de possíveis patologias, como no caso da P.A e da glicemia capilar, na qual nossas medidas primam pelas metodologias ativas e problematizadoras. Resultados: tais ações possibilitaram ampliar as relações e interações pelo contato direto com as comunidades, onde a aprendizagem que está nos sendo possibilitada neste projeto de extensão possibilita fortalecer a democracia e a autonomia da população em busca de conhecimento, e, para nós, se torna gratificante tanto pelo lado da atuação dita profissional quanto em levar satisfação ao usuário. Considerações finais: para muitos, a história da enfermagem esteve, ao longo dos anos, centrada na produção ou desenvolvimento de práticas “assistencialistas” ou de práticas centradas no “fazer o bem gratuitamente”, onde a enfermagem como ciência tem a capacidade e o tato fino para mudar a realidade social, através de simples ações investigativas sobre a saúde populacional pode se tornar uma grande aliada afim de mudarmos esse quadro da saúde brasileira que ainda se baseia na cura ao invés da prevenção, onde a prevenção é nosso maior enfoque como extensão e como futuros profissionais.