LogoCofen
Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO TAPUIO: PERCENTUAL, RISCOS E AÇÕES PARA SUA PREVENÇÃO
Relatoria:
REBECA SILVA DE CASTRO
Autores:
  • ELIZABETH LIMA MELO
  • LÍVIA AUGUSTA CÉSAR DA SILVA
  • ISAURA DANIELLI BORGES DE SOUSA
  • LUANA FONSECA ALMEIDA
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Dentro do processo de crescimento e desenvolvimento humano, a adolescência é uma fase marcada por intensas transformações físicas e biológicas, que se associam a outras de âmbito social, emocional, cultural e psicológico, de forma que o corpo assume uma dimensão bastante significativa na vida da adolescente. A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública que vem preocupando muitos profissionais na área da saúde e da educação, uma vez que a mesma pode trazer muitos prejuízos como: evasão escolar, aborto, risco aumentado para pré - eclampsia, baixo peso e prematuridade para o recém-nascido entre outros. Este trabalho tem como objetivo mostrar o perfil etário das mães no município de São Miguel do Tapuio no ano de 2011 e sua porcentagem em relação às gestantes adolescentes. A pesquisa foi feita através de um levantamento de dados autorizado pela Secretaria Municipal de Saúde do município em questão, através da observação dos dados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos – SINASC. Os resultados evidenciaram que no ano de 2011 em São Miguel do Tapuio no Piauí houve 216 nascidos-vivos, sendo que destes, 52 mães encontravam-se na faixa etária entre 14 e 19 anos, o que corresponde a 24% de gestantes com gravidez na adolescência. Segundo o Ministério da Saúde as taxas de gravidez na adolescência veem diminuindo; nos anos de 2000 a 2009 o Brasil teve uma redução de 34,6% e o Piauí teve uma redução de 43,51%. Atualmente o índice brasileiro de adolescentes grávidas gira em torno de 20% segundo dados do DATASUS, demonstrando que São Miguel do Tapuio apresenta-se acima da média nacional. Desta forma conclui-se que é indispensável a continuidade de políticas públicas como: campanhas destinadas aos adolescentes, ampliação do acesso ao planejamento familiar, educação sexual, reforço na oferta de preservativos aos jovens brasileiros. Assim como, o apoio de um profissional de saúde para aconselhar, esclarecer dúvidas e avaliar qual é o método contraceptivo mais adequado ao estilo de vida dos parceiros; além disso, a superação das dificuldades de comunicação e diálogo entre os membros da família pode ajudar em muito a diminuir a ocorrência da gravidez indesejada entre adolescentes. É preciso encarar a gravidez na adolescência como um problema de saúde pública sendo importante implantar estratégias para sua prevenção e diminuição dos riscos já mencionados anteriormente.