Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
EPIDEMIOLOGIA DOS CASOS DE INTOXICAÇÃO E/OU ENVENENAMENTO POR PRODUTOS DE USO DOMÉSTICO
Relatoria:
LUCIANA BATALHA SENA
Autores:
- Larissa Di Leo Nogueira Costa
- Lucian da Silva Viana
- Jose de Ribamar Medeiros Lima Junior
- Cintia Daniele Machado de Morais
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Os produtos de limpeza e higiene são aqueles de composição e toxidade variadas, responsáveis por muitos casos de intoxicação. Estes produtos são facilmente encontrados em todos os ambientes da casa. O armazenamento e uso inadequado destes produtos têm colaborado para a ocorrência de casos graves e até fatais de intoxicação. OBJETIVOS: Analisar os casos de intoxicação e/ou envenenamento por produtos de uso doméstico no Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo ecológico descritivo sobre os casos de intoxicação e/ou envenenamento por produtos de uso doméstico no Brasil, registrados em 2009 pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX). Esse sistema de informação tem como principal atribuição coordenar a coleta, a compilação, a análise e a divulgação dos casos de intoxicação e envenenamento notificados no país. A análise foi feita segundo os casos gerais de intoxicação por produtos de uso doméstico, levando em consideração a circunstância registrada, regiões do país, faixa etária e zona de ocorrência. RESULTADOS: Em relação ao total (2.868) de casos de intoxicação e/ou envenenamento por produtos de uso doméstico, 62,03% foram por acidentes individuais; 20,05% por tentativas de suicídio e 8,3% por uso indevido, os três representam juntos a maior parte das circunstâncias registradas. Os registros acontecem principalmente na região sudeste (46,51%), entre crianças de 1 a 4 anos (31,56%) e na zona urbana do país (80,61%). CONCLUSÃO: As intoxicações e/ou envenenamento por produtos de uso doméstico se dá principalmente em crianças na zona urbana, provavelmente em acidentes individuais e uso inadequado. Sabe-se que crianças, principalmente menores de cinco anos de idade, por natureza, são mais curiosas. Assim, a enfermagem deve reforçar esses ensinamentos junto à família e à sociedade, conhecendo os aspectos socioculturais e fortificando sua responsabilidade como detentora do cuidado.