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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
AÇÕES DE PREVENÇÃO SOBRE O CÂNCER DE PRÓSTATA: PERCEPÇÕES DE ENFERMEIROS DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Relatoria:
JEFFERSON GOMES DE ABREU
Autores:
  • THAYNARA FERREIRA FILGUEIRAS
  • Eliane de Sousa Leite
  • Edineide Nunes da Silva
  • Wesley Sandro Gomes de Carvalho
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
O câncer de próstata se configura como um grave problema de saúde pública que acomete milhares de homens no mundo inteiro, sendo a quarta causa de morte por neoplasia no Brasil, desencadeando altos índices de morbimortalidade em homens acima de 45 anos de idade, entretanto, é uma neoplasia que se detectada e tratada precocemente possui consideráveis probabilidades de cura. Dentre as ações preventivas destacam-se as ações educativas que podem ser realizadas por meio da atenção básica através de profissionais de saúde capacitados. Entretanto, reconhecendo a enfermagem como uma profissão de bastante relevância em relação à problemática em questão, objetivou-se conhecer a percepção dos enfermeiros da Estratégia Saúde da Família acerca da prevenção do câncer de próstata e identificar as ações de prevenção realizadas por estes profissionais nas USF. Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratória descritiva de caráter quanti-qualitativa, realizada junto a 13 enfermeiros do Programa Saúde da Família (PSF) da cidade de Cajazeiras/PB. Os dados foram coletados através de um questionário semiestruturado no mês de janeiro de 2010 e analisados à luz da literatura pertinente à temática. A aprovação foi dada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Santa Maria sob o n° 098/2010. Os resultados evidenciaram que 75% dos entrevistados percebem o Câncer de Próstata como uma neoplasia maligna que acomete homens acima de 45 anos de idade. No que tange as ações desenvolvidas pelos enfermeiros em nível de atenção primária, considera-se essencial as ações educativas em saúde para o controle do Câncer de Próstata, no entanto, enquanto que 70% mencionaram que a este respeito não desenvolvem nenhuma ação preventiva em sua rotina de trabalho e 100% dos entrevistados encontram dificuldades para realizar tais ações. Conclui-se que, é evidente a necessidade de reorientar as práticas de saúde voltadas ao gênero masculino, ações que deverão ser feitas tanto pelos profissionais que atuam nas UBS quanto pelos gestores de saúde à luz das políticas públicas de saúde voltadas à saúde do homem.