A epidemia cresce entre as mulheres, o que caracteriza a feminização da AIDS. Como a idade reprodutiva é a mais atingida pela infecção, o número de casos de crianças infectadas pela transmissão vertical (TV) é elevado. A TV consiste na transmissão do vírus de mãe para filho, podendo ocorrer durante a gestação, o parto ou a lactância. A probabilidade de ocorrer a TV pode chegar a 25,5% sem qualquer intervenção, mas intervenções preventivas podem reduzir a transmissão para níveis entre 0% e 2,0%. Estudo realizado em 2009 com amostra representativa de parturientes brasileiras entre 15 e 49 anos de idade revelou prevalência de mulheres portadoras do HIV no momento do parto de 0,42%, o que correspondeu a 13 mil infectadas entre cerca de 3 milhões de parturientes. Objetivo: Realizar um levantamento bibliográfico a cerca das intervenções realizadas para redução na TV . Metodologia: A revisão da literatura foi feita nas bases de dados SciELO, Lilacs. Foram selecionados 11 artigos (todos nacionais) excluídas as publicações repetidas que surgiram em mais de uma base de dados. Os artigos foram selecionados a partir de sua pertinência ao tema tratado e foram considerados aqueles publicados a partir do ano 2006. Resultados e Discussão: Todos os artigos selecionados mostram um cenário de diminuição da TV através de intervenções o que remetem ao sucesso das ações executadas. Os estudos mostram que ainda há uma grande prevalência de TV pela população de baixa renda, visto que as maiores taxas ocorrem em gestantes não submetidas às intervenções preventivas o que corroboram com pesquisas que mostram a eficácia do acompanhamento no pré natal. Ainda há inúmeros desafios no que tange a TV, faz-se necessário a atualização constante dos profissionais envolvidos no processo da assistência, buscando sempre transformar a TV numa questão de menor magnitude, potencialmente controlável dentro da Saúde Pública. Conclusão: Por meio deste levantamento de dados bibliográficos torna-se evidente a importância do diagnostico breve de HIV em gestantes, a quimioprofilaxia, juntamente com ações da escolha de parto não vaginal, não aleitamento materno entre outras.