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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
O LÚDICO COMO PROCESSO DE HUMANIZAÇÃO À CRIANÇA HOSPITALIZADA
Relatoria:
ANDRESSA BERNARDES CARAPETO
Autores:
  • Betânia Maria Pereira dos Santos
  • Mariana Emanuele Maia
  • Geysiane Nascimento da Silva
  • Lidiane Rufino de França
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: As instituições hospitalares são lugares ainda solitários e desprovidos de possibilidades para a vivência do lúdico, entretanto deve ser mais que uma mera instituição promotora de assistência à saúde. O governo elaborou uma proposta de trabalho voltada à humanização dos serviços hospitalares públicos de saúde, o Programa Nacional de Humanização de Assistência Hospitalar, porém ainda é escasso. A assistência humanizada proporciona melhoria à saúde e o lúdico é um grande aliado para o tratamento de doenças. Pensando nisto surgiu o Projeto “Anjos da Enfermagem, educação em Saúde através do lúdico”. Esse Projeto é gerenciado pelo Instituto Anjos da Enfermagem que tem como parceria o Conselho Federal de Enfermagem, Conselhos Regionais de Enfermagem, Instituições Hospitalares e Universidades. Objetivo: Relatar sobre a terapia lúdica como processo de humanização à criança hospitalizada. Metodologia: Estudo descritivo sobre relato de experiência das atividades desenvolvidas por voluntárias do projeto Anjos da Enfermagem. Realizado no Hospital Pediátrico de João Pessoa-PB, durante o período de 29 de fevereiro a 08 de junho de 2012. A amostra constou em média de 27 crianças, por visita hospitalar. Desenvolvidas por oito acadêmicas de Enfermagem de uma Instituição de Ensino, que receberam orientações dos coordenadores do projeto. Utilizados jogos diversos, instrumentos de música como pandeiro e violão, arte de modelagem com balões, materiais de pintura e cartazes viabilizando as atividades de educação em saúde. Resultados: O lúdico tornou a assistência humanizada e através do mesmo promovemos a socialização, entre crianças, famílias, amigos e profissionais de Enfermagem. A prática de atividades com fins lúdicos, desenvolvida pelas voluntárias do referido projeto tornou efetiva a assistência de Enfermagem, provocou melhor aceitação do tratamento por parte das crianças e ambiente hospitalar humanizado. Observamos uma excelente convivência, bom acolhimento e interação com o projeto entre os participantes, verbalizados através de depoimentos e sorrisos nos rostos daqueles que nos cercaram durante a hospitalização. Conclusão: A alegria tornou-se “remédio” para as crianças e familiares. O lúdico apesar de ser foco da atenção de estudiosos, é ainda bastante escasso na prática hospitalar. O direito ao lazer, mesmo durante a hospitalização é possível e este foi considerado por todos que fazem o Projeto Anjos da Enfermagem.