INTRODUÇÃO: O envelhecimento das populações é o fato demográfico mais significativo das últimas décadas, tendo em vista suas implicações médicas, sociais, políticas e culturais. O aumento da proporção de idosos na população leva ao aumento da prevalência de doenças crônicas e degenerativas, entre estas doenças temos a Síndrome Metabólica que é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovasculares usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina. Não foram encontrados estudos sobre a prevalência da Síndrome Metabólica com dados representativos da população brasileira. OBJETIVO: Descrever o perfil sócio-demográfico e cultural dos idosos portadores de Síndrome Metabólica. METODOLOGIA: É um estudo do tipo exploratório descritivo, com abordagem quantitativa que faz parte de uma pesquisa maior intitulada ‘Qualidade de vida em idosos portadores de Síndrome Metabólica em São Luís-Ma’ realizada no setor de endocrinologia do Hospital Universitário Unidade Presidente Dutra localizado no município de São Luís no período de 15/08/11 á 01/02/12. O estudo foi realizado através da aplicação de um questionário contendo questões abertas e fechadas a respeito das condições socioeconômicas do idoso. Este projeto foi aprovado pelo Colegiado do Curso de Enfermagem e pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos do Hospital Universitário Unidade Presidente Dutra- HUUPD com parecer nº 012/11 aprovado em 11 de fevereiro de 2011. RESULTADOS: Foram entrevistados 43 idosos de ambos os sexos, prevalecendo o sexo feminino representado por 62,8%. A maioria era da cor parda representada por 60,5%, tinha o ensino fundamental incompleto (51,2%), era casado (53,5%), aposentado (72,1%), ganhava 1salário mínimo (60,5%), residia em casa própria (95,4%), tinha hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus, ambas com 86,0%, se alimentava 5x/dia, tinha pressão normal (76,8%) e estava com sobrepeso (48,8%). CONCLUSÃO: Pode-se concluir que a Síndrome Metabólica acomete mais idosos do sexo feminino na faixa etária de 60-69 anos ou de 70-79 anos, cor parda, ensino fundamental incompleto. O presente estudo reforça a necessidade de maior atenção a saúde e promoção da prevenção de doenças crônicas degenerativas aos idosos portadores desta síndrome.