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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES EM HEMODIÁLISE
Relatoria:
ANA LUIZA ALMEIDA DELIMA
Autores:
  • MOZIANE MENDONÇA DE ARAUJO
  • MARIA MOURA SANTANA CHAVES
  • MAGUIDA GOMES DA SILVA
  • PAULO CESAR ALMEIDA
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Monografia
Resumo:
As doenças crônicas comumente estão associadas a baixos níveis de Qualidade de Vida devido à necessidade de tratamento prolongado, redução da autoestima, autoimagem debilitada, dentre outros fatores. Desse modo o objetivo deste estudo foi avaliar a Qualidade de Vida de mulheres com insuficiência renal em setor de hemodiálise de um hospital da rede terciária de Fortaleza-CE. Para tanto, utilizou-se de uma metodologia descritiva e de natureza quantitativa. Foi utilizada uma entrevista com aplicação de um questionário genérico SF-36 de avaliação da Qualidade de Vida no qual oito aspectos distintos são avaliados: capacidade funcional, aspectos físicos, emocionais e sociais, intensidade da dor, estudo geral da saúde, vitalidade e saúde mental. Além da coleta de dados socioeconômicos e características clínicas. Para a análise dos dados, os resultados do Escore de RAW foram tabulados e apresentados Média ± Desvio Padrão e Mediana (Amplitude Interquartil). Foram estudadas 28 mulheres sendo que 36,4% das mesmas são solteiras, 27,3% casadas, 18,2% união consensual e 18,2% divorciadas. Com relação a ocupação a predominância se deu as autônomas com 27,3% e empregadas com mesmo percentual de 27,3% as demais vem as domestica com18,2% seguido das desempregadas com 18,% por último vem as do lar com 9,1%. As mulheres participantes da pesquisa foram em maioria da capital com 54,5% e interior 45,5%. Constatou-se baixa Qualidade de Vida em todos os domínios analisados, pois nenhum obteve valores de Média acima de 40. Os domínios mais prejudicados foram os Aspectos Físicos, Emocionais. Aqueles que atingiram os escores de Qualidade de Vida menos comprometidos foram os Aspectos Sociais e Mentais. Conclui-se que o SF-36 foi um bom instrumento para avaliar qualidade de vida das pacientes em hemodiálise. Essas pacientes que compuseram a amostra do estudo apresentou comprometimento em várias dimensões analisadas o que exige a implementação de medidas de melhoria da qualidade de vida. Observa-se na literatura nacional e internacional que intervenções educativas, atenção psicológica e interdisciplinar, reabilitação física e fisioterapia motora têm capacidade de melhorar os escores obtidos em instrumentos genéricos e específicos de avaliação da Qualidade de Vida, bem como alcançar melhores resultados clínico-laboratoriais.