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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
SOROPREVALÊNCIA DO HIV EM CAMINHONEIROS: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
FLáVIA TOMAZ COELHO RODRIGUES
Autores:
  • Telma Maria Evangelista de Araújo
  • Amanda Maria da Conceição Moura
  • Aline Silva Santos
  • Armano Lennon Gomes de Sousa
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
A Aids representa um dos maiores problemas de saúde da atualidade, em função do seu caráter pandêmico e de sua gravidade. Hoje a principal via de transmissão em crescimento é a sexual e um importante aspecto a ser considerado quando se pensa nessa via é a vulnerabilidade de cada pessoa. Os presidiários, usuários de drogas injetáveis, profissionais do sexo, caminhoneiros e garimpeiros apresentam ocorrência frequente de comportamento de risco e alta vulnerabilidade. O medo de conhecer o resultado da sorologia é um dos fatores de recusa em participar da pesquisa. Ao mesmo tempo, a curiosidade e a preocupação são fatores que facilitam a pesquisa. Este estudo teve como objetivo descrever a experiência vivenciada por uma aluna de graduação em enfermagem da Universidade Federal do Piauí na coleta de dados da pesquisa de mestrado intitulada Soroprevalência do HIV em caminhoneiros que trafegam por Teresina-PI e identificar fatores que facilitaram e dificultaram a coleta. Trata-se de um relato de experiência cujo cenário foi um posto de gasolina situado na região sul de Teresina. A amostra foi composta por 284 caminhoneiros. A coleta ocorreu no período de 19/04 a 02/06 de 2012. Dentre os resultados, foi observado que alguns se recusaram em participar, demonstrando receio em relação ao resultado. A maioria dos caminhoneiros que aceitaram participar da pesquisa já tinha feito sorologia para HIV em diversas situações como doação de sangue, outras pesquisas e até em viagens para regiões fronteiriças com o Brasil, onde são realizados coleta de sangue para pesquisa de diversas doenças. Boa parte dos caminhoneiros que participaram da pesquisa tinha um conhecimento em parte sobre a transmissão do HIV, citando na sua maioria, apenas a via sexual e apresentavam dúvidas e questionamentos quanto as diferentes práticas sexuais (anal, oral e vaginal) e o respectivo risco. Fica evidente que ainda existe uma recusa dos caminhoneiros em fazer o teste sorológico, mas boa parte tem curiosidade e preocupação. Também se constata um conhecimento ainda que tímido sobre a transmissão do HIV e, portanto, a necessidade de reforçar as atividades educativas para promoção da saúde e prevenção não apenas do HIV, mas também das hepatites. Além disso, promover maiores informações sobre o Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), incluindo as formas de acesso e atendimento.