Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
PRÁTICAS NÃO ORIENTADAS PARA EMAGRECER UTILIZADAS POR ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM E MEDICINA
Relatoria:
RAILA NATASHA DE MELO BEZERRA
Autores:
- Khivia Kiss da Silva Barbosa
- Bruna Maria Buriti de Medeiros
- Fernanda Maria Pereira de Aguiar
- Ingrid Azevedo Dias
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Este estudo objetivou identificar práticas não orientadas para emagrecer utilizadas por acadêmicas de enfermagem e medicina. Consiste em estudo exploratório-descritivo, com abordagem quantitativa. O local da pesquisa foi a Faculdade de Enfermagem e Medicina Nova Esperança. A amostra foi composta de 92 acadêmicas de enfermagem e medicina. Foi escolhido como instrumento para a coleta de dados um questionário estruturado. Após a coleta dos dados os resultados foram quantificados, apresentados graficamente e comentados com base na literatura pertinente à temática. Quanto à caracterização da amostra, pode-se perceber que trata-se de estudantes jovens, solteiras, sem ocupação remunerada, com características de extratos social alto para o padrão brasileiro. Quanto às questões norteadoras, 68% se consideram gordas, 39% declaram fazer atividade física, 29% assumem que fazem uso de medicação controlada para emagrecer como prática não orientada, ou seja, sem receita médica. Predominantemente, declaram consumir a substância sibutramina encontrada em medicações com denominações diversas. Entende-se que os resultados da pesquisa apontam para o uso indiscriminado de medicações com substâncias psicoativas para emagrecer, por parte das alunas de enfermagem e medicina. Tais dados apontam para o risco da automedicação, trazendo danos à saúde, uma vez que este grupo, por vislumbrar trabalhar na área de saúde, deveria buscar formas saudáveis para perda e controle de peso, bem como a prevenção de doenças. Sugere-se que, desde a academia, sejam feitos trabalhos voltados para a reeducação alimentar associados a prática de atividade física como forma de incentivar os futuros profissionais de saúde a adquirir práticas saudáveis.