O gerenciamento dos serviços de saúde sempre foi uma questão que gerou preocupação nos gestores municipais, pois a disposição incorreta desses dejetos os deixa suscetíveis a ação de diversos agentes que acabam por tornar um lixo já potencialmente perigoso ainda mais contaminado. Tal preocupação engloba desde a redução da produção desse lixo até a busca de medidas que possam reduzir o impacto causado pelo mesmo no meio ambiente, tendo em vista que a correta destinação desses resíduos proporcionar a preservação do ambiente acarretando um impacto positivo na saúde da população. No intuito de resolver este problema é que se faz necessário a criação de políticas públicas que possam reduzir a produção desse lixo e prover uma destinação mais adequada do mesmo a fim de tornar o ambiente onde esses resíduos estão depositados menos propicio ao desenvolvimento de doenças. Este trabalho foi elaborado no intuito de proporcionar a sociedade e aos profissionais da saúde mais conhecimento acerca dos problemas advindos da destinação incorreta dos resíduos de saúde, bem como esclarecer a importância de políticas publicas que possam reduzir esse dano. Trata-se se uma revisão bibliográfica, onde a base para execução teórica do estudo foi organizada a partir da leitura e interpretação de artigos e periódicos extraídos de bases de dados de sites confiáveis como SCIELO e LILACS, bem como de manuais do Ministério da Saúde. Após a leitura dos mesmos pode-se escolher os que mais satisfaziam o estudo proposto e deles coletar informações que poderiam enriquecer nosso estudo. Após a execução do trabalho conclui-se que é preciso elaborar um plano de gerenciamento desses insumos capaz de reunir três princípios básicos (reduzir, segregar e reciclar). Além de ser necessário que o profissional de saúde e a comunidade em geral tenham consciência dos problemas ambientais e de saúde pública causados por esses resíduos. Pois somente através desse conhecimento é que serão adotadas as medidas de biossegurança necessárias para esse descarte.