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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
BRINCAR E BRINCADEIRA EM UMA UNIDADE DE INTERNAÇÃO PEDIATRICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
ADRIANA DE MORAES BEZERRA
Autores:
  • Natália Pinheiro Fabrício
  • Ítala Keane Rodrigues Dias
  • Isabel Cristina Santiago
  • Joseph Dimas de Oliveira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
O brincar e a brincadeira tem se tornado, segundo a literatura, um instrumento relevante no manejo da dor e do estresse da criança hospitalizada, pois contribui para fortalecer os mecanismos de enfrentamento face ao processo de internação e sua adaptação para uma rotina diferente do seu cotidiano. O presente estudo tem como objetivo descrever a realização do brincar e da brincadeira com pré-escolares em uma unidade de internação pediátrica de um hospital do Crato – CE. O estudo foi realizado a partir da participação voluntária do Projeto de Extensão Brincar, Brincadeira e Brinquedo Terapêutico em Unidade de Internação Pediátrica, vinculado ao Curso de Enfermagem, da Universidade Regional do Cariri (URCA). Os integrantes, acadêmicos de enfermagem, cumprem um cronograma para a realização de atividades lúdicas e sessões de Brinquedo Terapêutico em duas unidades de internação pediátrica do Cariri. Os estudantes são distribuídos em grupos de acordo com as necessidades e realidade de cada unidade e realizam as atividades no leito da criança ou na brinquedoteca do hospital, sendo critérios de escolha: a idade da criança e o tipo de patologia. Durante as atividades são apresentados aos pré-escolares materiais de pintura, recortes, desenhos, jogos educativos (dominó, quebra-cabeça, jogo da memória) todos adaptados com imagens dos profissionais de saúde e dos instrumentos e procedimentos hospitalares, objetivando-se a familiarização dos materiais e equipamentos utilizados nos procedimentos durante a internação e a própria equipe de saúde, na perspectiva da criança expressar seus sentimentos e medos. As atividades são desenvolvidas apenas em um turno, buscando sempre a criação de vínculos com a criança. Ao final das visitas, o grupo preenche um relatório com os nomes das crianças, os brinquedos utilizados e observações relacionadas ao seu comportamento. Observou-se que as crianças participantes apresentaram boa aceitação, demonstrando interesse nas brincadeiras. Perceber-se, ainda, a relevância desta prática tão simples e o quão importante se torna o brincar na vida da criança, reconhecendo-se sua função terapêutica, sua atuação na modificação do ambiente, do comportamento e, principalmente, da estrutura psicológica e transcurso de seu tratamento. Esse estudo também servirá de incentivo para acadêmicos e profissionais utilizarem o brincar e a brincadeira nas pediatrias hospitalares facilitando o trabalho da equipe de saúde promovendo uma assistência mais humanizada.