INTRODUÇÃO: A população brasileira vem envelhecendo, isto vem sendo evidenciado pela transição demográfica e pelos baixos índices das taxas de mortalidade e fecundidade. Com o aumento da população idosa cresce também o número de casos de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) entre esta população. O grande problema do envelhecimento e da AIDS no Brasil refere-se a uma questão de cultura e de exclusão e concentra-se principalmente no preconceito social relacionado ao sexo nesta idade. Grande parte da sociedade tenta negar a sexualidade do idoso. Portanto, não reconhecer os idosos como população de risco, é um fator que contribui para o aumento do número de casos de HIV entre as pessoas com 60 anos ou mais. No Brasil, observa-se que em 1996 apenas 7% de idosos eram infectados por Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s), principalmente a AIDS, em 2004 esse número subiu para 13% (BARBOSA, A.S.M.). Este aumento se deve a falta de campanhas de prevenção para estes cidadãos, pois os idosos são tidos como assexuados. Há uma falta de identificação do idoso com as campanhas de orientação e prevenção da aids, que tem sempre como foco o jovem. Então, o idoso não se considera como um doente em potencial. OBJETIVOS: considerando que a expectativa de vida aumentou significativamente, com conseqüente crescimento da população idosa, e com este aumento a infecção do HIV em idosos vem apresentando índices alarmantes, este trabalho tem como objetivo enfatizar a importância e a necessidade de campanhas preventivas sobre DST’S e AIDS direcionadas para esta população. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo bibliográfico,realizado no período de Junho de 2012, através de artigos científicos disponíveis em bases de dados eletrônicas (BVS), publicados no período de 2004 a 2012.RESULTADOS: Os estudos revelam que os índices de casos de AIDS em idosos vêm aumentando a cada ano o que evidencia a necessidade de desenvolvimento de programas de saúde pública que abordem este tema especificamente para esta população, alertando para uma tomada de direcionamento quanto a propagação de informações preventivas frente às infecções de DST's e AIDS nesta população. CONCLUSÃO: Diante do que se foi exposto, evidenciamos a relevância desse estudo em abordar a necessidade e importância de campanhas preventivas sobre DST’s e AIDS direcionadas para a população idosa.