Introdução: A pré-eclâmpsia é uma síndrome multissêmica caracterizada pela tríade hipertensão e proteinúria e edema, instalando-se a partir da 20° semana, especialmente no 3° trimestre . A incidência varia de 10 a 14% em primigrávidas e de 5,7 a 7,3% em multíparas, ocupando o primeiro lugar das afecções próprias do ciclo gravídico. É uma das causas da elevada freqüência de cesáreas e sequelas devastadoras como insuficiência renal e hepática. Os fatores de risco são: hipertensão, obesidade, primeira gestação, diabetes, lúpus, obesidade, gravidez depois dos 35 anos e antes dos 18 e gestação gemelar. A pré-eclâmpsia pode evoluir para eclampsia uma forma grave da doença que põe em risco a vida da mãe e do feto. Sendo assim, a enfermeira deve saber atuar para promover melhorias nessa paciente, realizando o pré-natal de modo criterioso e sistemático. Orientar repouso, medir com freqüência a pressão arterial, levando em conta que a pressão arterial da gestante está alta quando estiver maior que 140/90 mmHg, adotar uma dieta com pouco sal , exercícios físicos compatíveis com a gestação e orientá-la quanto aos riscos do etilismo e tabagismo. É importante informar que a hipertensão é uma doença insidiosa, podendo ser assistomática e que qualquer descuido pode levar a complicação do caso. Vale ressaltar que o tratamento dessas pacientes depende da enfermagem, a qual preza pela sua vigilância e atendimento de suas necessidades. Objetivo: Oferecer conhecimento sobre a pré- eclâmpsia e denotar a importância do pré-natal na prevenção ou tratamento do caso, para que não haja evolução. Metodologia: Pesquisa bibliográfica onde foram coletados artigos, teses e monografias sobre a temática, no período de 2002 á 2010. Resultado: Denotar a importância de se realizar todas as consultas do pré-natal, mostrando como o enfermeiro deve intervir nesses casos diminuindo as quantidades de cesáreas, seqüelas e até mesmo a mortalidade da mãe-feto. Conclusão: O enfermeiro durante o pré-natal deve atender a mulher de maneira holística, buscando verificar se há algum fator de risco para o desenvolvimento da pré-eclâmpsia sabendo intervir na sua prevenção e tratamento.