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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER IDOSA: UMA DISCUSSÃO NECESSÁRIA
Relatoria:
EMANUELY MABRINE FERREIRA COSTA
Autores:
  • MARIA GILVANA FIGUEIREDO ESMERALDO
  • MARIA CIDNEY DA SILVA SOARES
  • ALEKSANDRA PEREIRA COSTA
  • ANA RITA RIBEIRO CUNHA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Monografia
Resumo:
É considerada violência doméstica e familiar contra a mulher, a que lhe causa lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, ocorrida na unidade doméstica, espaço este de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar. Neste contexto está incluído um grande número de pessoas pertencentes às mais vulneráveis camadas da população: crianças, jovens, mulheres e pessoas idosas. Por ser a violência um problema de saúde pública mundial o tema desta pesquisa tornou-se relevante para a enfermagem já que a população idosa carece de cuidados. O presente trabalho teve como objetivo identificar a violência doméstica sofrida pela mulher idosa interna em uma Instituição Asilar de Longa Permanência em Campina Grande - PB. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório do tipo documental com abordagem quantitativa. A coleta foi realizada através dos prontuários das internas do arquivo da Instituição Asilar e o instrumento utilizado foi um questionário previamente elaborado, com uma amostra composta por todos os prontuários de mulheres internas, totalizando 41, com idade igual ou superior a 60 anos, portadoras ou não de patologia e que estavam internas há pelo menos seis meses na instituição. As informações colhidas foram discutidas de forma temática e os dados apresentados em gráficos e tabelas no Microsoft Word e Excel na versão 2007. Os achados apontam que todas as mulheres idosas internas, sofreram pelo menos uma vez algum tipo de violência no seio da família, destas 39% tem entre 80 e 90 anos de idade; 63% não são alfabetizadas; 88% são católicas; 48% eram do Lar; 51,21% são solteiras; 51,2% são provenientes da zona urbana; 39% são portadoras de deficiência mental; 56% foram vítimas de negligência e abandono; 34,14% conheciam o agressor e no parecer médico/enfermagem da internação, 61% das idosas são hipertensas. Portanto, a violência contra a mulher idosa é uma questão de grande complexidade cujo enfrentamento envolve profissionais de vários campos de atuação, na perspectiva de uma nova atitude e colaboração na luta pela conquista da cidadania do idoso e por ser a mulher socialmente vulnerável é um grupo que está exposto a esse tipo de agressão.