INTRODUÇÃO:A cardiopatia promove um comprometimento geral no indivíduo, afetando-o nos segmentos afetivo-emocionais, intelectual e social, além do mais, por ser uma afecção ameaçadora, gera medo, ansiedade e insegurança, sinalizando para o indivíduo sua vulnerabilidade e finitude. Este trabalho justifica-se pelo entendimento que o número de cirurgias cardíacas é crescente, o que nos revela um aumento na freqüência de portadores de cardiopatias na população. OBJETIVO: Descrever os aspectos emocionais dos pacientes cardiopatas no período pré operatório.. METODOLOGIA: Estudo descritivo do tipo bibliográfico. Realizou-se um levantamento na base de dados SciELO e Lilacs. Para a seleção dos artigos, foram considerados trabalhos disponibilizados via internet na íntegra, publicados no intervalo de 2005 a 2009 que enfocassem os sentimentos dos pacientes cardiopatas no pré-operatório. RESULTADOS: A cardiopatia e a realização de uma cirurgia cardíaca constituem vivências críticas para a pessoa porque ameaçam a integridade individual e pode traduzir em desorganização das rotinas, das funções, relações familiares e das auto-percepções. A depressão está associada ao risco para doenças cardiovasculares, independente dos fatores clássicos de risco. Entre os pacientes com DAC, o risco de mortalidade cardíaca é de duas a quatro vezes maior naqueles que apresentam depressão. Em pacientes no pré-operatório, o ideal seria que eles não tivessem maiores preocupações do que aquelas originadas de sua própria doença. No entanto, antecipação da dor, separação da família, perda da independência e medo de se tornar incapacitado, do procedimento cirúrgico e da morte são fatores que com freqüência desencadeiam sintomas de ansiedade nesse período CONCLUSÃO: Através deste estudo podemos perceber que a doença arterial coronariana (DAC) estão associados ao estilo de vida envolvidos na etiologia e na patogênese da doença. A depressão está associada ao risco para doenças cardiovasculares, independente dos fatores clássicos de risco. Entre os pacientes com DAC, o risco de mortalidade cardíaca é de duas a quatro vezes maior naqueles que apresentam depressão. No entanto, antecipação da dor, separação da família, perda da independência e medo de se tornar incapacitado, do procedimento cirúrgico e da morte são fatores que com freqüência desencadeiam sintomas de ansiedade nesse período.