INTRODUÇÃO: O câncer de boca é uma denominação que inclui os cânceres de lábio e de cavidade oral (mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua e assoalho da boca). O câncer de lábio é mais comum em pessoas brancas, sendo de maior ocorrência no lábio inferior. O câncer em outras regiões da boca ocorre principalmente em pessoas tabagistas e os riscos aumentam quando o mesmo também é alcoólatra. O tipo mais comum de câncer da cavidade oral é o carcinoma de células escamosas, já os tipos menos comuns de câncer da boca são: tumores malignos das glândulas salivares, melanoma, linfomas, neoplasias do tecido ósseo e conectivo, alguns tipos de tumores odontogênicos, carcinoma maxilar antral, neoplasias metastáticas (do peito, pulmão, estômago ou do fígado) e o sarcoma de Kaposi. OBJETIVO: Descrever as principais Condutas de Enfermagem no tratamento de pessoas acometidas por câncer de boca. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa cujo material teórico foi obtido a partir de documentos e artigos científicos indexados nas seguintes bases de dados LILACS, DEDALUS, SCIELO realizada durante o período de março a maio de 2012. RESULTADOS: Tendo em vista o número de casos de câncer de boca ocorrendo em todo o mundo, é oportuno destacar a importância de uma equipe multiprofissional, cabendo à enfermagem a atuação no diagnóstico precoce, durante a prevenção e tratamento do paciente acometido por esta patologia. Durante a realização do exame físico o profissional de enfermagem deve avaliar as estruturas internas da boca, realizar a palpação das estruturas externas da boca, inspecionar os lábios, gengivas, língua. Qualquer lesão encontrada deve ser avaliada quanto a localização, tamanho, coloração e dor. Além disso, é preciso visualizar as tonsilas, úvula, e faringe posterior, quanto a coloração, simetria e evidência de exsudato, ulcerações e aumento. No pescoço, a palpação é importante para verificar a presença de linfonodos infartados. Após avaliação do paciente faz-se necessário a elaboração de um plano de cuidados específicos para cada paciente. CONCLUSÃO: É de suma importância elaborar abordagens de prevenção a estes agravos, visto que os fatores de risco mais comuns, como tabagismo e etilismo, são predominantemente possíveis de serem eliminados. A mudança de hábitos diários da população envolve tanto a exclusão desses fatores de risco, bem como cuidados com higiene oral, consultas regulares ao dentista, detecção e tratamento precoce.