INTRODUÇÃO: Segundo a Organização Mundial de Saúde as quedas tem se constituído como importante problema em relação à segurança do paciente, acarretando em danos severos para o paciente, sobrecarga de trabalho e altos custos hospitalares. Desse modo, é necessário que se possa pensar em estratégias que visem evitar esse evento indesejado. Diante disso, os protocolos se fazem relevantes, pois visam estabelecer um consenso na realização, sistematização e otimização das práticas em saúde. Nesse sentido, um protocolo voltado para a prevenção de quedas no espaço hospitalar contribui para a efetivação de uma assistência de qualidade e favorece o bem-estar do usuário. OBJETIVOS: Descrever a experiência vivenciada por acadêmicos de enfermagem em torno da elaboração de um protocolo de prevenção de quedas. METODOLOGIA: Constitui-se de um relato de experiência vivenciado pelos acadêmicos de enfermagem membros do grupo de iniciação cientifica do Centro de Oncologia e Hematologia de Mossoró-RN (COHM). Foi construído um protocolo de prevenção de quedas a ser implementado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). RESULTADOS: Foi elaborado um protocolo de prevenção de quedas, no entanto, pôde-se vivenciar algumas dificuldades em relação à esse processo, dentre as quais pode-se citar a escassez de publicação científica em torno da temática em questão, e a dificuldade de adequá-lo à realidade institucional tendo em vista que existem peculiaridades que podem não ser abordadas pelo mesmo. Ademais, viu-se a necessidade de complementá-lo com a elaboração de um impresso de avaliação de risco para queda, utilizado em diversas instituições hospitalares, e a elaboração de um folder educativo direcionado a pacientes e acompanhantes com vistas a esclarecer o risco de queda e buscar minimizá-lo através da conscientização e da adesão às medidas preventivas. CONCLUSÃO: Percebe-se a necessidade de elaboração de protocolos de prevenção de quedas, tendo em vista a importância que assumem frente à segurança do paciente no ambiente hospitalar. No entanto, deve-se frisar que esse processo pode envolver dificuldades em torno da escassez de material bibliográfico, e de adequação à realidade institucional. Aponta-se como possibilidade uma maior abordagem dessa temática nos processos investigativos em saúde, visando o compartilhamento de dificuldades, facilidades e desafios vivenciados.