Introdução- O paciente em estado crítico comumente apresenta déficit nutricional acarretado por alteração sofrida no metabolismo. A nutrição adequada ao paciente hospitalizado influi na sua evolução clinica. Diante da dificuldade ou impossibilidade na alimentação normal desses indivíduos é imprescindível a adoção da terapia nutricional enteral (TNE) e/ou parenteral (TNP) a fim de manter o estado nutricional do paciente critico estável. No entanto, seu uso é suscetível ao surgimento de complicações. Nesse contexto, a enfermagem é fundamental no cuidado, manutenção e controle da TNE e TNP, sendo importante na redução de riscos. Objetivo- Relatar os benefícios e complicação da TNE e TNP ao paciente crítico diante da assistência de enfermagem. Metodologia- Trata-se de um levantamento bibliográfico através de artigos científicos indexados na base de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) publicados nos últimos 06 anos. Para tanto se utilizou os descritores: Terapia Nutricional; Nutrição Enteral; Nutrição Parenteral. Foram selecionados 10 artigos para o estudo que tratavam da temática sob a ótica de enfermagem. Resultados- A TNE e TNP é apresentada como importante fator na melhoria do cuidado, contribuindo para a evolução nutricional do paciente, redução nos índices de morbimortalidade e ainda menor permanência hospitalar, reduzindo custos. No entanto, a equipe multiprofissional deve atentar-se a eventuais complicações mecânicas, metabólicas, gastrointestinais e infecciosas, que podem agravar o estado nutricional e o quadro clínico do paciente, resultando em maiores riscos de morbimortalidade. Dentro da equipe multiprofissional o enfermeiro desempenha papel primordial de administrar a TNE e TNP, bem como suas complicações. Conclusão- Apesar de possíveis complicações a TNE e TNP aliada ao cuidado de enfermagem trás benefícios relevantes e eficazes na evolução clínica de pacientes críticos.