(INTRODUÇÃO) A temática violência vem sendo abordada com frequência pelos mais variados veículos de informação, muitas são as reportagens que denunciam desrespeitos físicos, psicológicos, financeiros, raciais, intelectuais e sociais. Neste panorama, a violência contra os idosos apresenta-se como cena principal ao se evidenciar que os casos de abuso aumentam consideravelmente. (OBJETIVO) Neste rol, ambiciona-se descrever criticamente o permear de um minicurso intitulado por “Violência contra a pessoa idosa: novas reflexões para um velho problema”, realizado por discentes do curso de Enfermagem com os jovens da E.E.E.P. Maria Célia Pinheiro Falcão, no Município de Pereiro – CE. (METODOLOGIA) O exposto configura-se como um Relato de Experiência dos discentes do Curso de Enfermagem (UERN). Para tanto, foi necessário apropriar-se de referenciais teóricos originários da base de dados Scielo Brasil, onde se priorizou as publicações compreendidas entre os anos de 2000 e 2011. Destes foram desconsiderados os textos coincidentes e selecionadas as produções de grande valor para o tema. As reflexões de Fernandes; Souza, Wegner e Gorini; Vasconcelos; Vieira e Albuquerque, dentre outros autores que forneceram propriedade ao escrito. O minicurso utilizou recursos da pedagogia problematizadora, dinâmicas de interação, propagandas informativas do Ministério da Saúde, mensagens reflexivas e produção grupal. (RESULTADOS) O minicurso executado com os jovens da Escola compreendeu um público alvo de 43 adolescentes que interagiram significativamente com o desenvolver das ações. A situação possibilitou enxergar a concepção homogênea que os jovens possuíam sobre violência ao idoso, caracterizando-a apenas como abusos físicos. Entretanto, foi vivificado que os sujeitos, para muitos o “futuro do Brasil”, carecem de informações sobre os tipos de violência, além de subsídios que ajudem a transformar a realidade de exclusão ao público alvo. (CONCLUSÃO) Consolidar uma ação que viabilizasse uma reflexão dos adolescentes sobre o tema em questão foi de suma importância. Pôde-se perceber que a informação e o compromisso social para com os senis, são as ferramentas principais na diminuição dos mais variados tipos de violência. Este compromisso com a sociedade deve ser desbravado no hoje e para o hoje, assim aqueles que são julgados “o futuro do país” – os adolescentes – devem possuir o conhecimento necessário para ajudar a transformar uma realidade de exclusão aos idosos.