O transplante cardíaco tem sido a melhor opção para paciente com IC grave. O Brasil encontra-se entre os países que mais realizam transplantes no mundo e o estado do Ceará é um dos recordistas, com uma média de 3,8 transplantes por milhão. Visando uma assistência de qualidade a estes pacientes, se faz necessário aprofundamento teórico e prático no âmbito da Enfermagem e outras profissões. A Enfermagem tem, entre outras atribuições, a prática da educação em saúde como questão norteadora de um cuidado ampliado e eficaz e para isso é de inestimável relevância o estudo e conhecimento sempre atualizados. O trabalho objetivou implementar a assistência de enfermagem a um paciente transplantado cardíaco. Foi realizado relato de caso, que teve como local um Hospital terciário da rede pública especializado em doenças cardíacas e pulmonares em Fortaleza – CE, cuja amostra foi um paciente transplantado cardíaco. A pesquisa foi realizada entre os meses de janeiro e fevereiro de 2011, tendo como coleta de dados a avaliação do prontuário, entrevista e exame físico. Os dados foram organizados e fundamentados na literatura selecionada, identificados os problemas e diagnósticos pertinentes, de acordo com a taxonomia dos diagnósticos de enfermagem da NANDA. Seguiu-se a Resolução 196/96. Apresentou-se o caso em questão e a partir do mesmo, após identificados os problemas, foi traçado um plano de assistência de enfermagem, onde foram implementadas as intervenções que mais se adequavam. Obteve-se como resultado uma melhor compreensão do paciente a respeito de seu estado de saúde, fazendo com que o mesmo compreendesse as reais necessidades de seu quadro, evoluindo com bom prognóstico de alta. O estudo de caso permitiu a ampliação do conhecimento acerca da patologia e as reais necessidades de um paciente transplantado cardíaco, fazendo com que esses cuidados prestados tivessem a oportunidade de colaborar com a melhora na qualidade de vida deste paciente. A prestação dessa assistência foi embasada na Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), incentivando o autocuidado para que o paciente se tornasse ativo no seu processo terapêutico.