INTRODUÇÃO: O número de idosos tem aumentado significativamente nos últimos anos, isso vem ocorrendo tanto pelo aumento da expectativa de vida quanto pela diminuição da natalidade. Devido o aumento da longevidade e das facilidades da vida contemporânea, o idoso vem redescobrindo experiências dentro de suas práticas sexuais, que por ocorrer muitas vezes de maneira desprotegida e sem informações adequadas tornam essa população cada vez mais vulnerável a doenças sexualmente transmissíveis (DST). OBJETIVOS: O presente trabalho tem como objetivo analisar os aspectos que tornam a população idosa vulnerável a DST, tendo em vista a existência de mitos e tabus voltados à prática sexual nessa fase da vida. METODOLOGIA: Esta pesquisa é do tipo bibliográfica, realizada nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através dos descritores “Saúde do Idoso”, “Doenças Sexualmente Transmissíveis” e “AIDS”, em maio de 2012, sendo escolhidos para a revisão cinco artigos. RESULTADOS: De acordo com os resultados obtidos pode-se perceber que os aspectos que tornam a população idosa vulnerável as DST são: a influência que a sociedade exerce na prática sexual do idoso; a visão de que os idosos são assexuados, que não possuem desejos, fantasias, que já não precisam mais do sexo; a sexualidade, o conhecimento e comportamento em relação à DST/AIDS, geralmente são tratadas entre grupos com idade reprodutiva; a população idosa tem esse assunto tratado pela literatura com ênfase a aspectos relativos ao desempenho ou às disfunções sexuais e suas relações com qualidade de vida; a ideia do uso do preservativo apenas com finalidade de contracepção é um fator vulnerável para DST, pois as mulheres no período pós-menopausa, que já não se preocupam com anticoncepção são pouco incentivadas ou não dão importância ao uso do preservativo; a pouca importância dada por partes da maioria dos profissionais de saúde em relação à sexualidade na terceira idade. CONCLUSÃO: Podemos concluir que os fatores sociais, culturais e as mudanças biológicas que estão diretamente relacionadas com alterações na atividade sexual influenciam de forma significativa na vida sexual dos idosos. Outro fator de vulnerabilidade é a pouca importância dada pelos profissionais de saúde a cerca das queixas sexuais dos pacientes na terceira idade, seja pelo preconceito ou pelo despreparo para trabalhar com a temática.