A sífilis é uma doença infectocontagiosa sistêmica, de evolução crônica, com manifestações cutâneas temporárias, sujeita a períodos de latência provocada por pela bactéria Treponema pallidum. O objetivo desse trabalho é realizar o estudo da ocorrência dos casos de sífilis em gestante em uma instituição publica do município de São Luís do Maranhão traçando o perfil socioeconômico das mesmas. O interesse pelo estudo da sífilis na gravidez surgiu devido ser um problema de saúde pública encontrado no Brasil, e mediante vivência em práticas institucionais com o grande número de gestantes com baixo nível socioeconômico. Trata-se de um estudo descritivo, realizado em uma Instituição de Saúde situada no município de São Luís do Maranhão, com atendimento exclusivo pelo SUS, no período de junho de 2010 a abril de 2012. As informações utilizadas foram coletadas das Fichas de Investigação Sífilis em Gestante e do livro de controle das notificações da Vigilância Epidemiológica, com autorização do provedor da Instituição. Todas não realizarem o pré-natal, 18 (60%) tem parceiro fixo, e os outros 40% união instável,21 (70%)da zona rural e 9 (30%) da zona urbana, 2 (6,6%) eram casadas e não usavam preservativo. à qualidade da assistência pré-natal de gestantes com sífilis mostram que a presença da infecção sifilítica está muito relacionada ao baixo nível socioeconômico e ao comportamento sexual de risco das gestantes, concluindo então que os fatores socioeconômicos são muito importantes na transmissão dessa infecção, convergindo com o perfil das gestantes da Instituição em estudo. Foram realizadas ações de promoçãoe e prevenção da saúde na instituição. Os fatores socioeconômicos são muito importantes na transmissão dessa infecção, sendo eficazes estratégias para a prevenção da sífilis congênita direcionadas para a melhoria do perfil socioeconômico dessas gestantes e um pré-natal de qualidade para rastreamento precoce da sífilis durante a gravidez e no parto e o tratamento específico, como medidas de evitar a transmissão e os possíveis danos ao feto, assegurando a saúde materno-infantil. Sabe-se que sem disciplina e cobrança da efetividade programática, nenhuma doença, cujo controle envolve adequações de comportamento pode ser erradicada, por isso torna-se indispensável à necessidade da consciência pelo poder público do valor do pré-natal, e o consequente investimento socioeconômico e na exigência firme do cumprimento das ações saneadoras pelos profissionais de saúde.