Atualmente sendo uma das formas mais comum de demência neurodegenerativa que afeta o idoso, a Doença de Alzheimer – DA atinge e dificulta a integridade moral e corporal do individuo, o que leva a dependência e a exigência de cuidados múltiplos. Assim, essa pesquisa tem como objeto de estudo o conhecimento produzido, no Brasil, sobre a assistência dada ao idoso com Alzheimer e a sua família. Na busca de responder o problema da pesquisa e diante da importância de estudar a saúde do idoso surgiram os seguintes objetivos: buscar e analisar a assistência de enfermagem dada ao idoso portador da DA e a sua família no Brasil. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada na base de dados LILACS nos meses de março a maio de 2012, utilizou-se como critérios de inclusão artigos publicados no período entre 2004 a 2011, na língua portuguesa, que apresentassem resumos e o texto na integra disponíveis gratuitamente online e que abordassem a temática escolhida. Na busca usaram-se os uni termos Doença de Alzheimer, Idoso e Enfermagem, onde foram encontrados 25 artigos, dos quais doze foram analisados por estarem de acordo com os critérios de inclusão. Ao analisar os artigos científicos escolhidos, percebeu-se que as revistas científicas brasileiras que mais publicaram sobre a temática da DA, no período dos últimos oito anos, foram a Revista Ciência Cuidado Saúde, Revista Eletrônica de Enfermagem, Revista da Escola de Enfermagem da USP, Revista Gaucha de Enfermagem e Colômbia Médica. Assistir idosos com demência depende da fase da doença, da qualidade da rede de base familiar, da história de vida de cada família e da forma que a mesma encara a situação, pois a partir da instalação da DA em um membro da família, esta causa desestruturação não só na vida do portador, mas também no modo de funcionamento de toda estrutura familiar. A família constitui a principal fonte de apoio e com as perdas progressivas das capacidades funcionais e cognitivas características da DA, os cuidados tornam-se cada vez mais intensivos e desgastantes. Uma das maiores dificuldades dos profissionais de saúde no processo de intervenção com pacientes com DA é a falta de conhecimento dos cuidadores sobre a patologia. O enfermeiro pode contribuir nesse problema, realizando uma assistência sistematizada de educação sobre os fatores de risco, as fases, sinais e sintomas para o idoso com DA e principalmente para seus cuidadores, sendo de extrema importância para se obter sucesso durante o tratamento.