INTRODUÇÃO: O acondicionamento, a coleta, o transporte, o tratamento e o destino final dos resíduos sólidos devem processar-se em condições que não tragam malefícios ou inconvenientes à saúde, ao bem-estar e ao meio ambiente. A sua disposição inadequada constitui ameaça à saúde pública e agrava a degradação ambiental, comprometendo a qualidade de vida das populações. OBJETIVO: Conhecer o aterro controlado da cidade de Teresina e avaliar suas condições de funcionamento. METODOLOGIA: Realizou–se uma visita técnica ao aterro controlado de Teresina-PI, localizado na zona sul. Durante a visita foram feitas observações da estrutura e das condições de funcionamento, bem como de alguns aspectos da administração e do transporte dos resíduos. RESULTADOS: O aterro controlado de Teresina-PI é o local destinado ao recebimento de todo o lixo coletado na cidade, proveniente de logradouros públicos, empresas e residências, indústrias, hospitais, abatedouros e fossas sépticas. A recepção dos resíduos inicia-se com a entrada dos veículos que transportam lixo para o aterro controlado; estes veículos são pesados na entrada, quando estão carregados, e são pesados vazios, quando retornam do descarrego. A diferença da primeira pesagem para a segunda, corresponde ao peso do lixo que fica no aterro. Existem quatros locais de descarrego na área do aterro que são eles: hospitalar, domiciliar, mutirão e fossas.Com exceção dos líquidos das fossas, o lixo que chega ao aterro é compactado em máquinas, sendo posteriormente colocados em valas (células) e feita a cobertura com aproximadamente 80cm de cascalho. CONCLUSÃO: O lixo atrai grande quantidade de catadores .O que mais atrai as pessoas para este local são objetos pessoais de valores encontrados no lixo tais como: ouro, prata, eletro-eletrônicos. Devido a grande quantidade de alimentos que vem no lixo domiciliar é comum na área do aterro a presença de muitos urubus, ratos e também pessoas que buscam estes alimentos.O aterro controlado de Teresina apresenta limitações de estrutura e funcionamento. Para resolver as limitações está sendo implantado o novo aterro sanitário, obedecendo às normas ambientais em vigência no país, como proteção do solo com lonas para evitar a contaminação do solo e construção de drenos horizontais para captação do chorume.