INTRODUÇÃO: O termo burnout foi utilizado pela primeira vez em 1974, mencionado pelo psicólogo Herbert J. Freudenberger. Desde então esta Síndrome é definida como uma síndrome de cansaço emocional, despersonalização e baixa realização pessoal, que pode ocorrer entre indivíduos cujo trabalho requer contato com pessoas, principalmente quando essa atividade é considerada de ajuda (médicos, enfermeiros, professores). OBJETIVO: Identificar os sinais e sintomas apresentados pelos trabalhadores de enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, desenvolvido por meio de uma revisão literária onde realizou-se seleção de artigos científicos nacionais publicados na base de dados SCIELO, no período de 2008 a 2011. RESULTADOS: Três características principais compõem o quadro de uma síndrome de burnout, são elas o cansaço emocional, despersonalização e baixa realização pessoal. Os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem fazem parte de uma profissão caracterizada pelo cuidado e contato direto com pacientes de familiares, além de uma grande carga horária de trabalho, o que gera um estado de estresse crônico, identificando-se como uma das profissões de maior incidência de burnout. Esta síndrome tem consequências sobre a saúde física e mental, entre elas as alterações cardiovasculares, fadiga crônica, cefaléia, enxaqueca, úlcera péptica, insônia, dores musculares ou articulares, ansiedade, depressão, irritabilidade, entre outras. Além de interferir na vida doméstica. CONCLUSÃO: A identificação e o controle dos fatores dos sinais e sintomas apresentados pelos trabalhadores da saúde podem contribuir para promoção da saúde individualmente, e do grupo de trabalho além da melhoria da qualidade dos serviços prestados aos clientes. Deve-se também criar medidas que possam promover a saúde no trabalho e prevenir o burnout.