INTRODUÇÃO: A ansiedade é definida como uma resposta fisiológica do organismo desencadeada por eventos estressantes, porém necessária para o indivíduo enfrentar as situações de risco. Sua ocorrência acarreta vários transtornos, tanto físicos como psíquicos nos pacientes que, devido a complicações, passam a ser frequentadores assíduos do ambiente hospitalar. A redução dos níveis de ansiedade no período pré-operatório é benéfica, tanto para o paciente como para a equipe. OBJETIVOS: Identificar na literatura científica nacional os fatores agravantes e prevalência de ansiedade nos pacientes no período pré-operatório. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, tendo como base artigos publicados entre 2005 e 2010, pesquisados nas bases de dados on-line LILACS, MEDLINE, SCIELO, BIREME. Estas bases foram acessadas por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os critérios de inclusão foram: artigos científicos publicados na íntegra, em periódicos nacionais, em português, que abordassem a temática proposta, tendo como descritores: Ansiedade, Saúde Mental e Enfermagem. Ao final foram selecionados 09 artigos para analise. RESULTADOS: Dentre os fatores que influenciam a ansiedade no período pré-operatório destacou-se as experiências de cirurgias anteriores, a perda do autocontrole, o apoio familiar. Constatou-se que a prevalência de pacientes ansiosos foi bastante elevada, sendo os indivíduos do sexo masculino considerado os mais ansiosos em todas as literaturas. A interação dos pacientes com os materiais lúdicos e estratégias desenvolvidas pelo enfermeiro, contribuiu muito para reduzir o estado de ansiedade pré-operatória. CONCLUSÃO: Pôde-se concluir que a prevalência de pacientes ansiosos foi bastante elevada, sendo os pacientes do sexo masculino os mais ansiosos. As estratégias e materiais lúdicos devem ser usados mais frequentemente para tentar amenizar esse período tão complicado para o paciente. Por ser um fator limitador, a ansiedade deve ser sempre trabalhada no período pré-operatório, por todos os profissionais. A enfermagem, pela proximidade com esse paciente e por ter competência para a comunicação terapêutica, é o principal responsável por essas ações, estabelecendo um vínculo de confiança que pode levar o sujeito a se sentir mais seguro em relação ao procedimento ao qual será submetido.