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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
CARACTERIZAÇÃO DOS HIPERTENSOS ATENDIDOS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA SECUNDÁRIA: IMPLICAÇÕES PARA O CUIDADO
Relatoria:
LARYSSA VERAS ANDRADE
Autores:
  • Malvina Thais Pacheco Rodrigues
  • Daniele Braz da Silva
  • Irialda Sabóia Carvalho
  • Thereza Maria Magalhães Moreira
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
As doenças crônicas não transmissíveis se configuram como um importante problema de saúde pública em todo o mundo. Dentre elas, destaca-se a hipertensão arterial sistêmica como uma doença de alta prevalência, baixas taxas de controle e cujos fatores de risco e complicações representam elevada taxa de morbimortalidade, gerando alto custo financeiro e social à sociedade. Este estudo objetivou descrever as características dos hipertensos atendidos em um centro de referência secundária de uma capital nordestina e suas implicações para o cuidado de enfermagem. Trata-se de uma pesquisa descritiva, transversal com abordagem quantitativa. A amostra correspondeu a 341 usuários hipertensos cujas informações foram tabuladas em banco de dados do software Predictive Analytics Software for Windows (PASW). O estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará, sendo aprovado sob o protocolo de Nº 11517971-2. Os dados foram coletados nos meses de abril e maio de 2012. Constatou-se predominância de mulheres (62,8 %), idosos (61,9 %), casados (53,6 %), pardos (73,3 %) e analfabetos (41,6%). O uso do cigarro foi referido por 10,6% dos usuários entrevistados enquanto que a bebida alcoólica por 15,2%. Em relação aos níveis pressóricos, observou-se que 44% dos entrevistados apresentavam valores considerados altos, ou seja, valores superior a 140/80 mmHg. Quanto ao peso, 60,1% apresentavam sobrepeso. Foi relatado algum tipo de complicação relacionada à hipertensão por 18,2 % da população pesquisada. Conhecer os dados referentes às características dos hipertensos permite aos profissionais de saúde embasar a assistência prestada a esta clientela. Neste contexto, o enfermeiro precisa se apropriar desses dados para o acompanhamento individual e coletivo, devendo mapear a demanda de cuidados de acordo com as características apresentadas por meio de estratégias assistenciais e educativas, que promovam o autocuidado e melhorem a adesão ao tratamento.