INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome complexa que está associada a readmissões hospitalares, baixa qualidade de vida, risco de mortalidade precoce e altos custos para o sistema de saúde. Um levantamento do Sistema Único de Saúde mostra que a insuficiência cardíaca foi a principal causa de internações no Brasil em 2009, com 300 mil pacientes. Acomete todas as faixas etárias, sendo mais frequente pessoas acima de 65 anos. Ela é a consequência de várias enfermidades que atingem não apenas o coração, mas também outros órgãos – como doenças metabólicas, infecciosas e autoimunes –, e que podem acometer o indivíduo ao longo da vida. OBJETIVOS: Conhecimento mais amplo acerca dessa síndrome, identificar quais indivíduos mais suscetíveis e suas principais causas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, tendo como base artigos publicados entre 2006 e 2012, pesquisados nas bases de dados on-line LILACS, MEDLINE, SCIELO. Estas bases foram acessadas por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os critérios de inclusão foram: artigos científicos publicados na íntegra, em periódicos nacionais, em português, que abordassem a temática proposta, tendo como descritores: Saúde Pública, Insuficiência Cardíaca e Sintomas. Ao final foram selecionados 10 artigos para analise. RESULTADOS: Foi possível identificar que houve um predomínio do sexo masculino (62,7%); a taxa de mortalidade hospitalar por IC foi de 15% nos períodos estudados; constatou-se que pacientes com baixo grau de escolaridade e baixa renda familiar que necessitem de hospitalização apresentam alto risco para óbito e reinternação; as principais causas identificadas no momento da internação foram: dispneia, cansaço, edema nos membros inferiores, ortopneia e distensão da veia jugular. CONCLUSÃO: A Insuficiência Cardíaca é uma doença que vem crescendo muito no mundo, se caracterizando como um dos principais problemas de saúde pública a serem enfrentados pelos órgãos de saúde. Pôde-se observar também que a presença da equipe multidisciplinar na atenção primária é uma forte aliada para o diagnóstico e tratamento precoce da doença, tendo como principal responsável por essa atuação o enfermeiro.