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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E HIV: UM ENFOQUE NO CONHECIMENTO DE MULHERES EM RELACIONAMENTO ESTÁVEL
Relatoria:
ÍTALA MÔNICA DE SALES SANTOS
Autores:
  • ANA IZABEL OLIVEIRA NICOLAU
  • KARINA MOURA ARAÚJO
  • PRISCILA DE SOUZA AQUINO
Modalidade:
Pôster
Área:
Determinantes de vida e trabalho
Tipo:
Monografia
Resumo:
O contexto dos relacionamentos estáveis pode configurar maior dificuldade à auto percepção conjugal das vulnerabilidades às Doenças Sexualmente Transmissíveis DSTs/HIV. Perante tal realidade decidiu-se desenvolver esta pesquisa cujo objetivo é analisar o conhecimento de mulheres sobre a prevenção e transmissão das DST/HIV, e acerca da utilização do preservativo masculino. Pesquisa descritiva de abordagem quantitativa envolveu uma amostra de 137 usuárias de uma Unidade de Saúde da Família do município de Picos-PI. Os critérios de inclusão foram: possuir 18 anos ou mais e ter relacionamento estável de no mínimo 6 meses. A coleta de dados realizou-se de abril a maio de 2011. O instrumento empregado pela técnica de entrevista contemplou dados de caracterização sociodemográfica, situação de risco para DST/HIV e perguntas sobre o uso do preservativo, formas de prevenção e transmissão das DST/HIV. Os dados foram analisados com auxílio do software estatístico SPSS (Statistical Package for Social Sciences), versão 17.0. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal do Piauí, sob número (CAAE): 0469.0.045.000-11. Os resultados mostraram um perfil composto por mulheres jovens, pardas, com filhos, baixa escolaridade e renda, desempregadas, católicas, casadas e com relacionamento acima de 5 anos. O conhecimento sobre o uso do preservativo, formas de transmissão do HIV e de prevenção das DSTs/HIV mostrou-se adequado, porém a análise referente aos modos de transmissões das DSTs/aids revelou-se insatisfatória. Ressalta-se que conhecimentos adequados sobre o uso do preservativo não foram suficientes para garantir uma prática consistente de uso, uma vez que 51 (37,2%) usuárias nunca utilizavam o preservativo e 67 (48,9%) o empregava aleatoriamente. Conclui-se, que a necessidade das políticas e programas de saúde considerar durante sua implantação os aspectos intrínsecos dos relacionamentos estáveis, ultrapassando uma abordagem informativa em prol do conhecimento, para que haja verdadeiramente o empoderamento conjugal da manutenção da saúde sexual.