Introdução: O câncer de pele é o tipo mais comum de câncer no Brasil, para homens e mulheres. Por sua localização, o país conta com altos índices de raios ultravioletas (UV) e, apesar disso, a população nem sempre segue à risca as recomendações para se proteger do sol corretamente. Ele é caracterizado pelo crescimento irregular e desgovernado de células da pele. A pele é constituída de diferentes células, e de acordo com o tipo de célula afetada teremos diferentes tipos de câncer. O câncer de pele pode se manifestar de duas formas: carcinomas e melanomas. O carcinoma basocelular (CBC) é o que afeta as células basais da pele, enquanto o carcinoma espinocelular (CEC) atinge as células escamosas. Já o melanoma maligno (MM) pode ocorrer em qualquer parte do corpo. Objetivo: Analisar o conteúdo das publicações sobre a prevalência do câncer de pele na população brasileira. Metodologia: A pesquisa foi realizada com base na coleta de informações a partir de um levantamento de artigos disponibilizados nas bases de dados LILACS e SciELO. Resultados: Constatou-se que o numero de casos de câncer de pele vem aumentando gradativamente nos últimos anos, atingindo proporções consideravelmente alarmantes. Trata-se, hoje, do principal tipo de câncer a atingir a população brasileira, correspondendo a cerca de 25% do total, sendo o CBC o tipo mais frequente (70% dos casos), o qual é mais comum em indivíduos adultos acima de 40 anos de idade e em pessoas de pele e olhos claros. O CEC é o segundo tipo mais comum de câncer de pele. As localizações mais frequentes são no lábio, na face, nas orelhas e no dorso das mãos, podendo se desenvolver a partir de lesões pré-cancerosas, ocorrendo, principalmente, após os 50 anos de idade. O MM é o tipo mais perigoso, pois possui grande capacidade de se espalhar para outros tecidos e órgãos e não havendo diagnóstico e tratamento precoce pode levar à morte. Conclusão: O Brasil, por sua localização tropical, é uma área onde a população está submetida à exposição ao sol intenso, durante grande parte do ano. Estudos sobre câncer de pele em áreas geográficas onde a população está fortemente sujeita à radiação solar torna-se cada vez mais necessários. Conhecer os fatores de risco e sinais da doença pode ajudar no esclarecimento da população e ser um fator importante de prevenção.