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Anais - 15º CBCENF

Resumo

Título:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM A PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Relatoria:
ANA MARIA DE SOUSA
Autores:
  • Saryse Figueredo Castro
  • Maria Aline Gonçalves de Holanda
  • Juliana Maria Caetano Nogueira
  • Maria Alzete de Lima
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Insuficiência Renal Crônica (IRC) consiste na perda progressiva e irreversível das funções renais, que pode iniciar com um quadro agudo ou de maneira lenta. Esta não apresenta perspectiva de melhora, podendo abalar o estado emocional do paciente e, consequentemente, prejudicar sua qualidade de vida. Neste contexto, o enfermeiro surge como um dos profissionais mais presentes no cenário do cuidar, promovendo ações educativas e incentivando o autocuidado. OBJETIVO: Refletir sobre os cuidados da Enfermagem aos pacientes com insuficiência renal crônica. METODOLOGIA: Estudo reflexivo, realizado em maio de 2012, através do embasamento teórico advindo de pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados Bdenf, Scielo e Lilacs com as palavras Insuficiência Renal Crônica, cuidados e enfermagem apreciando publicações dos últimos cinco anos. Foram excluídas produções indisponíveis online, que não estavam relacionadas ao tema e as repetidas. RESULTADOS: A enfermagem precisa oferecer um acolhimento para o paciente, procurando compreender as reações apresentadas pelo mesmo e ajudando os a superar os medos e angústias. Além disso, deve- se desenvolver atividades educativas junto aos pacientes, buscando maior independência, principalmente, relativas ao autocuidado. Ademais, torna-se necessário estimular a participação ativa da família, como suporte imprescindível, durante o processo de cuidar, orientando os sobre as condições de saúde do paciente e, quando preciso, auxiliando na realização dos cuidados de higiene, conforto e alimentação. CONCLUSÃO: Ante o exposto, faz-se necessário considerar, não só os aspectos clínicos e técnicos, como também, características psicológicas do paciente e criar um elo entre paciente, família e a equipe de profissionais com o intuito de ajudar na aceitação da doença, como também, incentivar a adesão ao tratamento, sendo este um processo desgastante, mas necessário para sua sobrevivência. Portanto, os profissionais de enfermagem devem estar preparados para interagir com o paciente e sua família em processo de intervenção, promovendo melhoria da qualidade de vida destes pacientes.