A síndrome da morte súbita infantil (SMSI) é a morte abrupta e repentina de um bebê que permanece sem explicação mesmo após investigação e autópsia completas. A família necessita de orientação para a saúde a fim de que possa não só detectar precocemente eventuais problemas, mas, também estimular e oferecer a criança condições para seu desenvolvimento saudável. O enfermeiro da atenção básica nas ações de acompanhamento das crianças devem reconhecer os indícios que levam o bebê ter morte súbita em seu domicílio logo após o retorno da maternidade. Como objetivo analisar a prática de enfermagem na assistência comunitária à saúde da criança e suscitar reflexões sobre a necessidade de um estudo mais aprofundado da temática. O estudo foi desenvolvido através de revisão da literatura sobre o tema, abordando, de forma sintética, a situação dos índices de morte súbita em crianças assistidas na atenção básica, constituídos a partir do levantamento bibliográfico de todos os artigos publicados por profissionais da saúde, entre os anos de 2006 a 2012. O acesso às fontes de pesquisas ocorreu de outubro de 2011 a março de 2012, a coleta totalizou 09 produções científicas que obedeceram aos critérios de inclusão: a abordagem temática. Fez-se uma breve reflexão sobre a história da prática de atenção à saúde da criança e sobre a prática atual de enfermagem comunitária, observando-se que esta é realizada à luz do Programa Oficial de Assistência à Saúde da Criança. O enfermeiro realiza atividades de enfermagem nos setores de vacinação, pré-consulta, pós-consulta e acompanhamento da puericultura. Depreendemos que as ações básicas de acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, de estímulo ao aleitamento materno, orientações alimentares, vacinação, prevenção de doenças prevalentes estão permeando a assistência de enfermagem, embora de forma fragmentada na comunicação e vínculo com a clientela. Cabe a nós enfermeiros enfatizar a visita puerperal logo após o nascimento do bebê na perspectiva de acompanhar o crescimento e desenvolvimento da criança no seio familiar, num trabalho multiprofissional de visita domiciliar e grupos de mães, para evitar assim que a morte súbita se instale sem a percepção da mãe. A enfermagem se destaca por sua formação em saúde preventiva e promocional, não podendo deixar que nossas crianças fiquem a mercê da morte.