INTRODUÇÃO: Palavrinha simples, muito falada e até bem conhecida sua significação, muito embora os aspectos que permeiam as DST, como manifestações clínicas, diagnóstico, tratamento e cura não fazem parte do contexto conhecido pela maioria da população. No Brasil, assim como no mundo, as DSTs representam um dos mais comuns e graves problemas de saúde pública, principalmente pelo fato que essas doenças são negligenciadas pela atenção básica de saúde e também por serem consideradas o principal facilitador da infecção por HIV. OBJETIVO: Estimular os profissionais das UBS a desenvolver mais atividades educativas sobre as DST”s junto a população. METODOLOGIA: Estudo descritivo, exploratório, proveniente de revisão bibliográfica. Realizamos uma revisão da literatura, a partir do acesso à Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), acessando as bases de dados LILACS e SciELO, e publicações do Ministério da Saúde. RESULTADOS: No Brasil uma das justificativas para o alto índice de DSTs e a ineficácia de diagnóstico e tratamento é o fato de que as populações mais empobrecidas tornam-se marginalizadas, muitas vezes, o município em que estão inseridas não possui cobertura do ESF ou mesmo de UBS que supram as necessidades destas populações. Outro aspecto que dificultam a avaliação e controle das DSTs está relacionado à notificação destes agravos. Apenas a sífilis em gestante, sífilis congênita, a AIDS e a infecção pelo HIV em gestantes/crianças expostas, são doenças notificação compulsória. As estratégias de prevenção e combate as DSTs no Brasil seguem o modelo adotado pela OMS, onde a educação em saúde como elo deste processo nos mostra que as ações preventivas contra as DSTs dependem do conhecimento construído das pessoas e suas reflexões sobre os seus desejos, medos, expectativas e prazeres para que se possa alcançar a finalidade de empoderamento do individuo sobre a sua própria saúde. CONCLUSÃO: A diversidade sexual, os valores e regras que ultrapassam os fatores biológicos, possibilitam diversas vivências da sexualidade ao longo da existência humana arraigadas por preconceitos que a circulam. O exercício da sexualidade provoca novas emoções e sentimentos, porem degustados erradamente podem provocar danos à saúde como as DSTs. Neste aspecto, que os profissionais de enfermagem sejam motivados e que a ética profissional permeie suas condutas, de modo a prestar assistência de melhor qualidade aos usuários.