INTRODUÇÃO: A assistência ao recém-nascido em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica vem passando por importantes transformações.Essas mudanças não são somente no ramo da tecnologia, mas também na finalidade do trabalho nessas UTIs, incluindo-se aos cuidados técnicos do enfermeiro a presença e a participação da mãe e da família nos cuidados desse bebê dentro da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal por ser considerada um ambiente hostil e pouco amigável, nesse ambiente existem muitos aparelhos e equipamentos tecnológicos de alta sofisticação, barulho de alarmes, além do trânsito constante de pessoas.É importante que os profissionais desenvolvam uma interação efetiva, compreendendo a vivência desses pais, nessa fase de sua vida, oferecendo-lhe um espaço legítimo para que eles expressem seus sentimentos e ainda esses mesmos profissionais possam oferecer elementos concretos e facilitadores para que ocorram as transformações que vão possibilitar a esses pais superarem barreiras e se movimentarem em direção à aproximação e interação com seu filho.OBJETIVOS: Realizar um levantamento sistematizado da produção técnico-científica relacionada à área da Enfermagem que trata a respeito da interação da família e equipe de enfermagem no processo de cuidar do recém-nascido e da criança em UTIN e UTI pediátrica; e descrever as dificuldades enfrentadas na interação da família e equipe de enfermagem no processo de cuidar do recém-nascido e da criança em UTIN e UTI pediátrica.METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo, através de uma revisão bibliográfica, na qual foi realizado um levantamento da produção científica relacionado à interação da família e da equipe de enfermagem no processo de cuidar do recém-nascido e da criança na UTI neonatal e pediátrica.os dados foram colhidos na base de dados SCIELO, LILACS e a Revista Eletrônica de Enfermagem. Para tanto, foram utilizados os seguintes descritores:enfermagem;UTI neonatal e pediátrica;relação profissional–família.RESULTADOS: Pôde-se observar que a construção sobre a temática está em construção, tornando-se essencial a realização de mais pesquisas; notou-se também que a família é um fator determinante na adaptação ao ambiente hospitalar, redução do tempo de hospitalização e recuperação da criança.CONCLUSÃO: Conclui-se que é necessário trabalhar em cima das dificuldades evidenciadas pelos profissionais em intensivistas, para que eles possam trabalhar, inserindo a família no contexto hospitalar.