INTRODUÇÃO: Os profissionais de saúde são susceptíveis de contrair inúmeras infecções no ambiente hospitalar devido aos riscos de exposição a objetos possivelmente contaminados como perfuro-cortantes, material cirúrgico, além do contato direto com pacientes debilitados. Outros fatores que contribuem para este risco são o espaço de trabalho com estrutura física debilitada, falta de proteção individual adequada, ritmo acelerado na realização das tarefas, extensa jornada de trabalho e presença de substâncias tóxicas. A equipe de enfermagem reflete maior representatividade profissional dentro da unidade hospitalar, cabendo a esse profissional dirigir o ambiente de trabalho, supervisionar a equipe e coordenar as responsabilidades de sua competência. OBJETIVO: O objetivo do deste trabalho foi verificar o nível de biossegurança e o risco de infecções a que estão sujeitos os profissionais da enfermagem no ambiente hospitalar. Foi feito levantamento bibliográfico no banco de dados dos portais CAPES, PUBMED e nas Revistas LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e MEDLINE (Literatura Internacional em Ciências da Saúde). RESULTADOS E DISCUSSÃO: O desgaste físico e mental acentuados, somado aos riscos eminentes para a aquisição de doenças infectocontagiosas compromete a qualidade de serviço da equipe de enfermagem, além da sua saúde. Ainda, vale salientar que o ambiente hospitalar pode ser considerado insalubre por agrupar pacientes portadores de diversas enfermidades e viabilizar muitos procedimentos que oferecem riscos de acidentes e doenças para os trabalhadores da área de saúde. CONCLUSÃO: A qualidade dos serviços hospitalares deve ser retomada não apenas ao cuidado e recuperação do paciente doente, mas também em alcançar a excelência em biossegurança e controle de infecções, minimizando os riscos para os profissionais diretamente envolvidos. Vale lembrar a necessidade de notificação dos acidentes, o que contribui para fortalecer a melhoria dos procedimentos e promoção à saúde e bem estar.