Anais - 15º CBCENF
Resumo
Título:
A REALIDADE DA PREVENÇÃO DAS PROFISSIONAIS DO SEXO EM TEMPO DE DSTS/AIDS
Relatoria:
FERNANDO SILVIO DE SOUZA VIRGOLINO
Autores:
- Edilson Muniz Venceslau
- Poliana Alves Sucupira
- Vinicius Lino de Souza Neto
- Janaína Von Sohsten Trigueiro
Modalidade:
Pôster
Área:
Vulnerabilidade social
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Com o surgimento e a difusão dos métodos contraceptivos, as mulheres viram o exercício da sexualidade desvinculado da reprodução. A relação sexo e reprodução sempre foi culturalmente transmitida ao longo de vários anos. Apesar das mudanças ocorridas nos costumes sociais ao longo dos anos, as prostitutas ainda são vítimas de preconceitos, constituindo um grupo excluído socialmente. Através dos dados epidemiológicos, constatou-se que a AIDS está cada vez mais presente na vida das mulheres, sendo este grupo ainda mais vulnerável às DSTs/AIDS, pois o sexo faz parte do cotidiano delas, como profissão. OBJETIVO: Descrever a realidade da prevenção das profissionais do sexo em tempos de DSTs/ AIDS. MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa integrativa sobre a temática no período de maio de 2012, focando artigos científicos e outras obras relevantes e atualizadas nas bases de dados Scielo, Bireme e Lilacs. RESULTADOS: As profissionais do sexo estão sujeitas a um maior risco de contrair uma DSTs, pois trabalham diariamente com diversos clientes, com histórias sexuais desconhecidas. Elas integram um grupo que necessita de uma educação sexual elucidativa com o desígnio de abordar a prevenção para uma prática sexual segura, pois estas devem ter conhecimento sobre a importância do uso do preservativo para a segurança em saúde, já que é considerado um dos métodos mais eficazes na prevenção das DSTs/AIDS, desde que seja usado de maneira adequada e em todas as relações sexuais. Algumas desconhecem as infecções transmitidas pelo ato sexual, e por isso não fazem o uso de preservativos, e assim contribui para o aumento de índices alarmante em um tempo imperado pela globalização e a facilidade sexual, outra causa para a não profilaxia está na imposição do cliente, que a partir desta ação cobram mais caro pelo sexo inseguro suprindo as suas necessidades financeiras momentâneas, esquecendo-se das consequências da ação. Percebe-se que esses são alguns cofatores que levam as profissionais do sexo a não adotarem o preservativo na relação sexual, mas existem outras profissionais que adotam o preservativo como arma de profilaxia. CONCLUSÃO: Verifica-se que, com o avanço das doenças infectocontagiosas, as profissionais do sexo são os seres mais susceptíveis na adesão das DSTs/AIDS, devido à profissão e, ainda, existe uma carência de informação ou de entendimento entre as profissionais, cabendo aos serviços de saúde atuar de forma educativa a importância da prevenção.