Introdução: No cotidiano de nossas maternidades o exame do toque vaginal é um estágio impositivo da semiologia obstétrica, sendo cada dia mais praticado. Entretanto, notamos que a falta de orientação, apoio e compreensão de alguns profissionais da saúde com as parturientes, contribuem para as mais diversas reações frentes a este exame. Objetivo: conhecer o significado do toque vaginal para as parturientes na sala de pré-parto, buscando identificar os fatores que dificultam a sua realização. Método: Estudo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa, realizado na sala de pré-parto de uma maternidade filantrópica na cidade de Recife-Pernambuco. O instrumento de investigação utilizado foi uma entrevista, que foram transcritas e analisadas. Desta análise emergiram os núcleos de sentidos e conteúdos que se constituíram na essência da análise qualitativa. Resultados: Observou-se sentimentos como medo, dor, constrangimento, vergonha frente ao exame do toque vaginal, o enfermeiro foi o profissional que se destacou como principal agente humanizado na realização deste procedimento. Conclusão: Evidenciamos que quando as parturientes são informadas sobre este procedimento, sentem-se acolhidas e guardam lembranças positivas do parto. Ao iniciarem o processo de parto e nascimento estas mulheres enfrentam sentimentos de angústia e insegurança por desconhecerem da importância do exame de toque vaginal, e compete ao profissional de saúde estar preparado para apoiá-la e orientá-la neste momento tão importante de sua vida.